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DCI
01/04/2015 08h37 | Atualizada em 01/04/2015 18h19
Após registrar um corte de 30,9 mil trabalhadores em fevereiro, empresários e entidades da construção temem que o nível se acentue nos próximos meses.
Em fevereiro, o número de empregados recuou 0,94% sobre janeiro. Na comparação com o mesmo mês de 2014, houve queda de 7,82%, ou seja, menos 278 mil postos. "A queda ocorre em uma dimensão preocupante em todos os segmentos do setor, que representa 50% dos investimentos do país", argumenta o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), José Romeu Ferraz Neto.
De acordo com o SindusCon, a Região Sudeste apresentou o maior número de empregos suprimidos (12.813), com
...Após registrar um corte de 30,9 mil trabalhadores em fevereiro, empresários e entidades da construção temem que o nível se acentue nos próximos meses.
Em fevereiro, o número de empregados recuou 0,94% sobre janeiro. Na comparação com o mesmo mês de 2014, houve queda de 7,82%, ou seja, menos 278 mil postos. "A queda ocorre em uma dimensão preocupante em todos os segmentos do setor, que representa 50% dos investimentos do país", argumenta o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), José Romeu Ferraz Neto.
De acordo com o SindusCon, a Região Sudeste apresentou o maior número de empregos suprimidos (12.813), com queda de 0,78% em comparação a janeiro. A queda mais expressiva foi constatada no Norte (-2,24%), com o corte de 4.628 vagas no último mês.
Segundo o executivo, para interromper o processo é necessário retomar os investimentos em infraestrutura e em obras imobiliárias, com mais recursos para o Programa Minha Casa Minha Vida, para estimular o mercado. "É preciso estancar o processo de demissões, retomando os investimentos do PAC, voltando a pagar em dia, revendo o fim da desoneração da folha de pagamentos da construção e acelerando os estudos para novas concessões públicas", explica o executivo.
Índice – De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, nos últimos cinco meses com dados já disponíveis (outubro de 2014 a fevereiro de 2015), o Setor da Construção Civil registrou um saldo negativo de 250 mil postos de trabalho. Em outros termos, nesse período e em todo o país as demissões excederam as admissões em cerca de 10% da força de trabalho contratada anteriormente.
É o maior índice de desemprego entre todos os setores da economia analisados desagregadamente. E o pior, a queda bruta observada desta vez, alarmante por ter sido muito elevada, veio somar-se a outros números negativos antecedentes, quando se considera tanto a modalidade da Construção Imobiliária (habitacional e comercial) quanto a da Construção Pesada (obras de infraestrutura).
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