Tendências
Valor Econômico
18/01/2012 12h07 | Atualizada em 18/01/2012 15h47
Obras públicas como as novas refinarias da Petrobras, grandes projetos de mineração, estádios para a Copa do Mundo e reformas de estradas são responsáveis pela maior expansão da construção pesada desde os anos 70.
Em apenas cinco anos, o seleto grupo de construtoras com faturamento superior a R$ 1 bilhão aumentou de cinco para 11 empresas. Ao restrito grupo original formado por Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e Delta Construções, juntaram-se OAS, Galvão Engenharia, Construcap, Mendes Júnior, ARG e Egesa, além de outras que já se aproximam, como Serveng-Civilsan, Schahin Engenharia e Carioca Christiani-Nielsen.
No período entre 2006
...Obras públicas como as novas refinarias da Petrobras, grandes projetos de mineração, estádios para a Copa do Mundo e reformas de estradas são responsáveis pela maior expansão da construção pesada desde os anos 70.
Em apenas cinco anos, o seleto grupo de construtoras com faturamento superior a R$ 1 bilhão aumentou de cinco para 11 empresas. Ao restrito grupo original formado por Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e Delta Construções, juntaram-se OAS, Galvão Engenharia, Construcap, Mendes Júnior, ARG e Egesa, além de outras que já se aproximam, como Serveng-Civilsan, Schahin Engenharia e Carioca Christiani-Nielsen.
No período entre 2006 e 2010, as receitas totais das 100 maiores construtoras do país mais que dobraram, saltando de R$ 28,7 bilhões para R$ 67 bilhões, em um crescimento proporcionado principalmente pela retomada dos investimentos públicos em infraestrutura após décadas de estagnação.
Para o consultor Paulo Matos, as empreiteiras emergentes trouxeram maior dinamismo ao setor, apesar de terem inicialmente menos know-how em obras de alta complexidade. "Os clientes resolveram apostar nelas porque também perceberam que não era bom negócio estar nas mãos de quatro ou cinco construtoras", aponta o consultor.
Mas o boom da construção pesada nacional também traz novos desafios. Com o aumento da concorrência nas licitações, as taxas de retorno encolheram, os preços de insumos subiram e o espaço para repasse é menor, a escassez de mão de obra preocupa cada vez mais e os órgãos de fiscalização de obras públicas aumentaram o rigor. Com isso, segundo Matos, o principal risco para as empreiteiras é se comprometer com uma carteira de obras maior do que sua real capacidade de atendimento.
28 de julho 2020
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