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Confiança melhora, mas não é retomada

Indicadores da FGV mostram reação em janeiro em cinco setores, sendo mais firme na indústria; só a construção civil continua em queda

O Estado de São Paulo

17/02/2016 00h04 | Atualizada em 24/02/2016 12h29

Cinco de seis indicadores que medem a confiança e as expectativas em diferentes setores da economia voltaram a crescer em janeiro em relação ao final do ano passado.

Economistas dizem que é cedo para falar em recuperação porque o cenário econômico ainda é ruim e os indicadores estão em um patamar muito baixo.

Mas, o fato de a confiança interromper a trajetória de queda em vários setores e voltar a crescer pode ser uma primeira pista de que o pior da crise pode ter ficado para trás, especialmente no caso da indústria.

No mês passado, o índice de confiança dos empresários da indústria, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), atingiu 78 pontos e avançou 2,6% em relação a

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Cinco de seis indicadores que medem a confiança e as expectativas em diferentes setores da economia voltaram a crescer em janeiro em relação ao final do ano passado.

Economistas dizem que é cedo para falar em recuperação porque o cenário econômico ainda é ruim e os indicadores estão em um patamar muito baixo.

Mas, o fato de a confiança interromper a trajetória de queda em vários setores e voltar a crescer pode ser uma primeira pista de que o pior da crise pode ter ficado para trás, especialmente no caso da indústria.

No mês passado, o índice de confiança dos empresários da indústria, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), atingiu 78 pontos e avançou 2,6% em relação a dezembro, descontadas as variações que sempre ocorrem nesse período.

Nas mesmas bases de comparação, movimentos semelhantes de alta de dezembro para janeiro de outros indicadores de confiança da FGV foram registrados nos serviços (2,8%), no comércio (6,4%), no consumidor (2,5%) e no emprego (5,4%). Só o setor de construção civil destoa: a confiança recuou 0,7 ponto de dezembro para janeiro.

“Há uma boa chance que tenhamos atingido o piso desses indicadores no final do ano passado, mas acredito que vamos ter que esperar um pouco mais para confirmar se houve uma virada”, afirma Aloisio Campelo, superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV.

 

 

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