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06/07/2021 11h00
Conforme apuração da Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Construção (ICST) apresentou variação de +5,2 pontos em junho, subindo para 92,4 pontos, a segunda alta consecutiva. Em médias móveis trimestrais, o índice aumentou 1,2 ponto, a primeira alta do ano.
A pontuação do índice vai de 0 a 200, sendo que a partir de 100 denota otimismo. A pesquisa coletou informações de 664 empresas entre os dias 1 e 23 de junho.
Segundo a economista Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV/Ibre, “a pressão dos preços das matéri
...Conforme apuração da Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Construção (ICST) apresentou variação de +5,2 pontos em junho, subindo para 92,4 pontos, a segunda alta consecutiva. Em médias móveis trimestrais, o índice aumentou 1,2 ponto, a primeira alta do ano.
A pontuação do índice vai de 0 a 200, sendo que a partir de 100 denota otimismo. A pesquisa coletou informações de 664 empresas entre os dias 1 e 23 de junho.
Segundo a economista Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV/Ibre, “a pressão dos preços das matérias-primas sobre os orçamentos e novos projetos não arrefeceu e continua sendo um dos grandes obstáculos às atividades das empresas. No entanto, prevaleceu a percepção de que a alta dos preços não está afetando a demanda, que voltou a crescer. A grande questão que se levanta é em que medida essa melhora se sustenta, ou seja, se a demanda suportará o repasse dos aumentos de custo.”
O levantamento apurou também que a alta registrada em junho foi influenciada pela melhora da percepção dos empresários na avaliação sobre o momento atual e das expectativas em relação aos próximos meses.
O Índice de Situação Atual (ISA-CST), que apura a confiança do empresário da construção no momento presente, subiu 4 pontos, chegando a 89,5 pontos, maior nível desde fevereiro de 2021.
Já o Índice de Expectativas (IE-CST) – cálculo da confiança do empresário da construção para os próximos meses – subiu 6,4 pontos, alcançando 95,4 pontos. Esse resultado se deve à melhora do indicador de demanda prevista, que subiu 8,2 pontos, para 95,9 pontos, e o de tendência dos negócios, que subiu 4,3 pontos, para 94,8 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da Construção, por sua vez, subiu 3 pontos percentuais (p.p.), para 77,4%. A maior contribuição veio do NUCI de Mão de Obra, que avançou 3,2 p.p, para 78,9%. Já o NUCI de Máquinas e Equipamentos subiu 0,8 p.p, para 70,3%.
06 de janeiro 2025
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