Institucional
Assessoria de Imprensa
26/09/2018 10h04 | Atualizada em 26/09/2018 14h26
As empresas de infraestrutura e construção no país vêm adotando e aprimorando suas práticas de compliance, conduta empresarial e governança corporativa alinhada às boas práticas nacionais e internacionais, com o objetivo de prevenir, detectar e monitorar eventuais desvios de conduta e ações ilícitas, que trazem prejuízos financeiros, ferem relacionamentos institucionais e a imagem e reputação da organização com seus stakeholders e shareholders.
Segundo a terceira edição da pesquisa “Maturidade do Compliance no Brasil”, realizada pela consultoria KPMG, 73% das empresas já estabeleceram um comitê de ética e compliance para assessorar
...As empresas de infraestrutura e construção no país vêm adotando e aprimorando suas práticas de compliance, conduta empresarial e governança corporativa alinhada às boas práticas nacionais e internacionais, com o objetivo de prevenir, detectar e monitorar eventuais desvios de conduta e ações ilícitas, que trazem prejuízos financeiros, ferem relacionamentos institucionais e a imagem e reputação da organização com seus stakeholders e shareholders.
Segundo a terceira edição da pesquisa “Maturidade do Compliance no Brasil”, realizada pela consultoria KPMG, 73% das empresas já estabeleceram um comitê de ética e compliance para assessorar a alta administração nessas questões e auxiliar a organização de implantar mecanismos de governança e compliance; e 65% dos executivos C-Level acreditam que a governança e a cultura de compliance são essenciais para o sucesso da empresa.
“Nos últimos anos pudemos observar, no Brasil e exterior, inúmeros casos que corroboram a afirmação do ex-procurador geral da Justiça Paul McNulty “If you think compliance is expensive, try non-compliance (Em português - Se você acha que compliance é caro, tente não fazer compliance)", afirma Emerson Melo, sócio da KPMG, que ministrará palestra sobre o tema, no dia 26 de novembro, durante a M&T Expo 2018 – 10ª Feira Internacional de Equipamentos para Construção e Mineração.
“A repercussão de casos de corrupção, especialmente os nacionais, que levaram a crises agudas empresas conceituadíssimas (setor público e privado) acelerou ainda mais a necessidade de aprimorar e transformar os modelos de governança e a conduta ética nos negócios e sociedade, impulsionando a evolução na percepção por parte dos executivos, empresários e dos setores sobre a importância da adoção destas práticas no desenvolvimento e na execução e planejamento estratégico da organização”, complementa.
No entanto, segundo Melo, há ainda uma longa jornada para alcançar a excelência nesse segmento.
Isso porque, a pesquisa da consultoria relevou que, em termos de governança, 47% dos executivos não supervisionam nem patrocinam de forma adequada os termos de compliance e 30% afirmam que não é uniforme o conceito de compliance em todo o ecossistema hierárquico da organização.
“O desafio é muito grande ainda, mas há esforços dentro do setor para avançar significativamente, a fim de aperfeiçoar todos os elos do ecossistema da indústria”.
Nesse sentido, Melo aponta algumas recomendações, como a implementação de uma estrutura de Governança, Risco e Compliance (GRC), respeitando a autonomia e a independência da função; o investimento em uma estrutura de gerenciamento de riscos de compliance, gestão de terceiros incluindo procedimentos de background check e due diligence, na implantação de canais de comunicação, no treinamento regular e frequente de todos os funcionários, no estabelecimento de um canal de denúncia independente, garantindo a confidencialidade, sigilo e proteção do denunciante.
“Essa última medida é bastante eficaz para a identificação mais ágil de potenciais desvios de conduta. Algumas empresas que adotaram esse tipo de ação conseguiram realizar ajustes mais rápidos de processos e controles internos e reduzir perdas”, conta.
Em sua apresentação na Arena de Conteúdo da M&T Expo, Melo também falará sobre os benefícios da adoção do compliance por parte das empresas.
“A função de compliance deve ser encarada como uma vantagem competitiva, pois fortalece a credibilidade e a confiança da empresa, estimula o comportamento e conduta ética nos negócios, pode atrair investimentos públicos e privados, internos e externos, melhora a reputação e a imagem, e possibilita que as organizações consigam taxas mais equilibradas de crédito e financiamento”, diz.
“Por isso, sem uma estrutura eficiente de GRC apropriadamente estabelecida em todo o setor, não conseguiremos alcançar todas as melhorias necessárias para a infraestrutura no país”, finaliza.
A Arena de Conteúdo contará ainda com apresentações das consultorias EY e Porsche Consulting, da Dal Pozzo Advogados, do Instituto OPUS de Capacitação Profissional e com as palestras técnicas proferidas por empresas do setor da construção e mineração: Bomag Marini, Caterpillar, John Deere, Liebherr, Mapear com Drones, Moba, SSAB, Terex e Trimble, e por instituições internacionais: TUM –Universidade Técnica de Munique e VDMA – Associação Alemã de Máquinas e Equipamentos.
Marcada entre os dias 26 e 29 de novembro, no São Paulo Expo, 10ª M&T Expo será o principal ponto de encontro do setor na América Latina.
Promovida, pela primeira vez, em 1995, pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), a edição de 2018 marca o início do acordo de cooperação de longo prazo firmado entre a entidade e a Messe München, promotora da bauma, maior feira mundial da área de equipamentos para construção.
Para visitar a M&T Expo 2018, basta realizar o credenciamento online no site oficial.
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