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Como alavancar o setor logístico

Realidade brasileira necessita operar em torno de soluções e pensamento estratégico

DCI

02/12/2015 07h03 | Atualizada em 09/12/2015 11h38

A realidade brasileira exige uma reflexão profunda no que diz respeito à cadeia de transportes do país.

A área de logística, por exemplo, precisa de uma melhor adequação em torno dos déficits e das novas demandas, cujas reformas seriam possíveis se o pensamento fosse embasado em soluções estratégicas, a fim de ampliar a infraestrutura e garantir o avanço desse mercado.

Pensando em uma proposta que englobasse o real cenário do Brasil, a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) apresentou recentemente o Plano CNT de Transporte e Logística.

Esse documento prevê, além do investimento aproximado de R$ 1 trilhão para a modernização dos transportes no país,

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A realidade brasileira exige uma reflexão profunda no que diz respeito à cadeia de transportes do país.

A área de logística, por exemplo, precisa de uma melhor adequação em torno dos déficits e das novas demandas, cujas reformas seriam possíveis se o pensamento fosse embasado em soluções estratégicas, a fim de ampliar a infraestrutura e garantir o avanço desse mercado.

Pensando em uma proposta que englobasse o real cenário do Brasil, a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) apresentou recentemente o Plano CNT de Transporte e Logística.

Esse documento prevê, além do investimento aproximado de R$ 1 trilhão para a modernização dos transportes no país, mais de dois mil projetos prioritários que visam amparar a infraestrutura, em nível nacional.

Segundo a CNT, esse arquivo traz à tona uma significativa redução do investimento público em infraestrutura de transporte nas últimas décadas, de 1,7% do PIB em 1970 para 0,3% em 2013.

No último ano, dos R$ 19,1 bilhões aprovados para serem investidos na infraestrutura de transporte, apenas R$ 13,5 bilhões foram efetivamente pagos.

Todavia, a questão não incide apenas sobre os recursos aplicados, mas também envolve a garantia da qualidade da infraestrutura implantada, tanto por investimento público quanto privado.

Sob uma perspectiva geral, um dos pontos críticos do setor, segundo o relatório, é justamente a falta de planejamento para uma gestão eficiente dos recursos, serviços e execução de obras destinadas à melhoria do sistema de transporte brasileiro.

Além disso, é válido repensar sobre algumas medidas que poderiam reduzir a burocracia no segmento, o que aprimoraria os custos e aumentaria a produtividade.

O Fórum Econômico Mundial elaborou um ranking que avaliou a qualidade da infraestrutura do transporte em 144 países do mundo. Referente ao Brasil, os dados são alarmantes: as ferrovias ocupam a 95ª posição, enquanto o transporte aéreo está em 113º lugar.

Sobre os portos e rodovias, há um empate e ambos estão no 122º lugar. Considerando que o Brasil utiliza, fundamentalmente, as rodovias para o transporte de cargas, o que abrange cerca de 60% do total dos custos logísticos, de acordo com a CNT, torna-se primordial uma avaliação detalhada dos volumes a serem transportados.

 

 

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