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ARTIGO
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Como a sustentabilidade se tornou prioridade no agronegócio

Executivo da Valtra fala sobre a importância a tecnologia para a redução do consumo de combustível e das emissões

Assessoria de Imprensa

03/10/2022 10h16

Por Alexandre Vinicius de Assis*

O desenvolvimento global, em especial após a primeira metade do século 20, passou a desmistificar a ideia de que as fontes de matérias-primas seriam inesgotáveis no planeta, o que exigiu a busca por um modelo de equilíbrio baseado nas novas demandas sociais, econômicas e ambientais, assim como no encontro de soluções para reduzir a geração de poluentes, sem comprometer o uso de recursos naturais.

Nesse cenário, organizações dos mais variados setores passaram a direcionar esforços para iniciativas de desenvolvimento sustentável, o que tem se tornado um critério significativo para a estratégia nos negócios, com resultados que promovem geração de valor às marcas, crescimento das receitas e fidelização dos clientes.

Em 2021, a Opinion Box fez um levantamento com 2.203 pessoas, mostrando que para 82% dos entrevistados a sustentabilidade é um “tema importante” e que 62% preferem pagar mais por um produto que agrida menos o meio ambiente.

O agronegócio por natureza – sem trocadilho – precisa de recu

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Por Alexandre Vinicius de Assis*

O desenvolvimento global, em especial após a primeira metade do século 20, passou a desmistificar a ideia de que as fontes de matérias-primas seriam inesgotáveis no planeta, o que exigiu a busca por um modelo de equilíbrio baseado nas novas demandas sociais, econômicas e ambientais, assim como no encontro de soluções para reduzir a geração de poluentes, sem comprometer o uso de recursos naturais.

Nesse cenário, organizações dos mais variados setores passaram a direcionar esforços para iniciativas de desenvolvimento sustentável, o que tem se tornado um critério significativo para a estratégia nos negócios, com resultados que promovem geração de valor às marcas, crescimento das receitas e fidelização dos clientes.

Em 2021, a Opinion Box fez um levantamento com 2.203 pessoas, mostrando que para 82% dos entrevistados a sustentabilidade é um “tema importante” e que 62% preferem pagar mais por um produto que agrida menos o meio ambiente.

O agronegócio por natureza – sem trocadilho – precisa de recursos abrangentes para conseguir produzir em larga escala, durante o ciclo das mais variadas culturas, desde o preparo do solo até o armazenamento dos produtos após a colheita. Por isso, tem se mobilizado para a adesão e a aplicação de conjuntos tecnológicos que otimizam todas as etapas da cadeia produtiva e para o desenvolvimento iniciativas mais precisas e sustentáveis no segmento.

O termo Agricultura 4.0 destaca a imersão do agro em gerar ferramentas e técnicas que diminuam o impacto ao meio ambiente, da fábrica ao campo, desmistificando a imagem de que o setor não se preocupa ou investe nessas questões.

Nesse cenário, é importante destacar que o principal ator para potencializar essas virtudes no campo é o próprio agricultor, que cada vez mais passa a compreender a influência do equilíbrio ambiental para a perenidade do negócio e da sua área de operação.

É o caso da estratégia Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que tem por objetivo a recuperação de áreas de pastagens degradadas com o uso de diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais.

Na Valtra, temos elaborado uma série de iniciativas nesse sentido, sendo possível afirmar que a linha de produtos deu passos significativos para ajudar a reduzir o consumo de combustível e as emissões de GEE (Gases do Efeito Estufa), melhorando a saúde do solo com insumos reduzidos, com benefícios ao agricultor e ao meio ambiente em todos os estágios das operações.

Entre progressos tecnológicos importantes, o controle de bico eletrônico e régua eletrônica no tanque do pulverizador Série R, um dos lançamentos em 2022, diminui o desperdício de insumos com 70% menos sobreposição, impedindo o excesso de aplicação, que pode ocasionar fitotoxicidade.

Descarbonizar as operações – A meta da AGCO, detentora da Valtra, para alcançar operações sustentáveis nos próximos cinco anos está diretamente ligada à redução de emissões em 20% e uso de 60% de energia renovável nas operações globais de fabricação.

No Brasil, as operações da multinacional passam a utilizar apenas energia de fontes renováveis a partir deste ano. A iniciativa inclui as nove unidades da empresa no país, entre fábricas, centros de distribuição e escritórios, que consomem 42 mil MWh por ano.

A marca é uma das pioneiras na busca por desenvolver produtos para o uso de biogás (biometano), combustível neutro em carbono durante as operações no campo. Estamos avaliando as condições de implementar essa solução no Brasil, pois entendemos que tem mais possibilidades de execução no curto prazo.

Mas ainda há um caminho a percorrer e é preciso adaptar os componentes para garantir a melhor entrega ao produtor rural e a infraestrutura adequada para gerar o gás a partir da fermentação de dejetos animais e vegetais. Outro foco está direcionado ao gás natural, um combustível de emissões reduzidas.

Esses aspectos mostram que queremos nos tornar referência de sustentabilidade no agronegócio, apoiando iniciativas que agreguem para cada área do nosso negócio, mas com o objetivo maior de apoiar os agricultores com ferramentas inteligentes, que permitam operações rentáveis e sustentáveis no campo.

*Alexandre Vinicius de Assis é diretor de vendas da Valtra.

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