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CNHi desiste de vender Iveco à chinesa FAW

Embora a CNHi não tenha revelado o motivo da desistência da venda da Iveco à chinesa FAW, o grupo informou que pretende negociar a marca até 2022

O Estado de S.Paulo

27/04/2021 11h00 | Atualizada em 29/04/2021 23h25

A CNH Industrial desistiu de vender a Iveco à FAW. De acordo com uma nota divulgada pelo grupo, as negociações com a companhia chinesa foram encerradas.

Porém, a empresa informa que pretende dividir as operações. De um lado caminhões rodoviários e motores, e de outro as operações off-road de máquinas agrícolas. Ou seja, o processo de divisão das companhias deve ser concluído até 2022.

As conversas entre a CNH Industrial e a FAW começaram em 2020. Porém, em pouco tempo as negociações começaram a esfriar. E ficaram em banho-maria. Mas voltaram a ganhar fôlego em janeiro deste

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A CNH Industrial desistiu de vender a Iveco à FAW. De acordo com uma nota divulgada pelo grupo, as negociações com a companhia chinesa foram encerradas.

Porém, a empresa informa que pretende dividir as operações. De um lado caminhões rodoviários e motores, e de outro as operações off-road de máquinas agrícolas. Ou seja, o processo de divisão das companhias deve ser concluído até 2022.

As conversas entre a CNH Industrial e a FAW começaram em 2020. Porém, em pouco tempo as negociações começaram a esfriar. E ficaram em banho-maria. Mas voltaram a ganhar fôlego em janeiro deste ano.

Na ocasião, a companhia chinesa chegou a oferecer US$ 3,7 bilhões pela marca italiana. Ou seja, algo em torno de R$ 20,2 bilhões na conversão direta pelo dólar da época.

No entanto, a CNH rejeitou a oferta. O grupo italiano considerou o valor abaixo do desejado. Porém, a companhia não informou qual seria o lance ideal.

Seja como for, o anúncio da oferta fez bem à CNH. Em outras palavras, as ações do grupo italiano chegaram a subir 4,5%.

De todo modo, a Iveco continua à venda. Essa operação faz parte de um plano revelado em 2019 pela CNH. A companhia quer separar a área automotiva e de equipamentos industriais.

Assim, o grupo poderia reorganizar os negócios de caminhões e ônibus. Dentro da CNH, essa divisão tem baixas margens de lucro.

Da mesma maneira, uma saída seria unir a Iveco à divisão de motores FPT. Assim, seria possível reduzir custos, simplificar as operações e aumentar o valor dos ativos.

Na Europa, a Iveco é a marca com menor participação no mercado de caminhões. A italiana compete com as marcas do Grupo Traton, da Daimler e Volvo.

Apesar disso, a Iveco tem uma ampla oferta de produtos e tecnologias. Ela ocupa o topo do ranking na oferta de caminhões a gás na Europa. Na China, vende suas vans por meio da estatal SAIC Motor.

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