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China e América Latina selam aliança estratégica

Os governos buscam definir uma agenda de investimentos chineses na América Latina

KHL

14/01/2015 12h11 | Atualizada em 21/01/2015 11h51

Aconteceu semana passada em Pequim a cúpula China-Celac (Comunidade dos Estados Latino-americanos e do Caribe). O fórum realizado em solo chinês é a sequência de uma primeira instância que teve lugar em Brasília em julho de 2014.

Os governos presentes buscam definir uma agenda de investimentos chineses na América Latina de maneira a concretizar o aporte financeiro do país asiático prometido pelo seu presidente, Xi Jinping, há meio ano.

Em seu discurso de abertura do evento, Xi Jinping renovou a promessa afirmando que ao longo dos próximos dez anos, a China investirá nada menos que US$ 250 bilhões na América Latina.

Os presidentes do Equador, Rafael Corr

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Aconteceu semana passada em Pequim a cúpula China-Celac (Comunidade dos Estados Latino-americanos e do Caribe). O fórum realizado em solo chinês é a sequência de uma primeira instância que teve lugar em Brasília em julho de 2014.

Os governos presentes buscam definir uma agenda de investimentos chineses na América Latina de maneira a concretizar o aporte financeiro do país asiático prometido pelo seu presidente, Xi Jinping, há meio ano.

Em seu discurso de abertura do evento, Xi Jinping renovou a promessa afirmando que ao longo dos próximos dez anos, a China investirá nada menos que US$ 250 bilhões na América Latina.

Os presidentes do Equador, Rafael Correa, Venezuela, Nicolás Maduro, e Costa Rica, Luis Guillermo Solís, viajaram à China para assistir as discussões e trabalhar para receber uma parte mais considerável dos investimentos chineses na região. Os demais países enviaram chanceleres como seus representantes.

E de fato, Equador e Venezuela apresentaram resultados de suas conversas com o governo e empresas chinesas antes mesmo que a cúpula China-Celac terminasse.

O Equador obteve do Banco de Exportações e Importações da China (Eximbank) um financiamento de quase US$ 5,3 bilhões com taxa de 2% anuais e 30 anos de prazo. O recurso se destinará a projetos de mobilidade urbana, educação, saúde e segurança.

A Venezuela, por sua vez, anunciou de forma não específica acordos pelos quais receberia financiamentos de empresas chinesas no valor de US$ 20 bilhões, que seriam dirigidos principalmente ao seu setor de energia, hoje afetado pela queda nos preços do petróleo.

 

 

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