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Centrais e empresas fecham pacto para grandes obras

Valor Econômico

21/12/2011 10h35 | Atualizada em 21/12/2011 13h18

Na semana passada, sindicalistas e empresários chegaram a um entendimento para a assinatura de um acordo que poderá melhorar as condições de trabalho nos canteiros das grandes obras de infraestrutura do país. A negociação foi iniciada após os distúrbios ocorridos nos canteiros das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, há cerca de nove meses.

O pacto inclui a instalação de uma comissão permanente que atuará para evitar que problemas semelhantes voltem a ocorrer. Segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva, o Compromisso Nacional Tripartite para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção representa

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Na semana passada, sindicalistas e empresários chegaram a um entendimento para a assinatura de um acordo que poderá melhorar as condições de trabalho nos canteiros das grandes obras de infraestrutura do país. A negociação foi iniciada após os distúrbios ocorridos nos canteiros das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, há cerca de nove meses.

O pacto inclui a instalação de uma comissão permanente que atuará para evitar que problemas semelhantes voltem a ocorrer. Segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva, o Compromisso Nacional Tripartite para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção representa um avanço na nas relações de trabalho e pode tornar-se um instrumento que antecipe os conflitos. "A ideia é que possa ser um embrião de um futuro acordo nacional da construção civil, como queremos fazer o de transportes e o de portos", explica.

Em relação à representação sindical, ficou acertado que até sete representantes indicados pelos trabalhadores terão poder de decisão nos locais das obras. Em caso de problemas de transporte, higiene ou alimentação, os representantes poderão convocar reuniões com os gerentes das obras para tentar solucionar as pendências.

O compromisso também prevê programas de qualificação bancados pelo governo e empresariado e que a oferta de vagas, recrutamento e seleção sejam feitos unicamente por meio do Sistema Nacional de Emprego (Sine). "As empresas terão que contratar prioritariamente pessoas da região [dos canteiros]", disse o presidente da CUT.

Para as centrais, a iniciativa aumentará a produtividade, enquanto as construtoras são mais céticas e creem que a medida teria difícil aplicação no setor. Por enquanto, a adesão ao pacto ainda é livre.

 

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