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Cenário incerto não afeta interesse em leilões

Os últimos acontecimentos no país, como as manifestações populares e instabilidades econômicas, não afetaram os planos dos executivos

Valor Econômico

10/07/2013 09h02 | Atualizada em 10/07/2013 14h16

Mesmo com as mudanças no cenário econômico e com uma percepção mais nítida sobre o risco político no negócio de concessões de infraestrutura, grandes empresas mantêm seus planos de disputar os leilões do governo federal previstos para este ano.

Paulo Cesena, diretor presidente da Odebrecht TransPort, descarta mudanças de estratégia da companhia nos leilões diante de um crescimento menor que o esperado para o país ou das oscilações do câmbio.

A companhia estuda todos os projetos de rodovias e aeroportos do governo federal, sendo que vai oferecer propostas mais robustas a duas ou três estradas, que começam a ser leiloadas em setembro.

Para as concessões d

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Mesmo com as mudanças no cenário econômico e com uma percepção mais nítida sobre o risco político no negócio de concessões de infraestrutura, grandes empresas mantêm seus planos de disputar os leilões do governo federal previstos para este ano.

Paulo Cesena, diretor presidente da Odebrecht TransPort, descarta mudanças de estratégia da companhia nos leilões diante de um crescimento menor que o esperado para o país ou das oscilações do câmbio.

A companhia estuda todos os projetos de rodovias e aeroportos do governo federal, sendo que vai oferecer propostas mais robustas a duas ou três estradas, que começam a ser leiloadas em setembro.

Para as concessões de Galeão (RJ) e Confins (MG), em outubro, Cesena diz que a companhia firmará parceria com a operadora asiática Changi dentro dos próximos 60 dias. A companhia ainda tem interesse em crescer no setor portuário e negocia a compra de um terminal de grãos no nordeste.

Carlo Alberto Bottarelli, presidente da Triunfo Participações e Investimentos (TPI), também diz que a companhia mantém os planos para disputar os contratos neste ano, descartando dificuldades com o suposto encarecimento do capital necessário para esses projetos, lembrando que os recursos - em maior parte não precisam ser obtidos no mercado.

Bottarelli, no entanto, defende melhorias para os projetos ficarem ainda mais atrativos. Ele reivindica que a consolidação da dívida dos projetos não entre no balanço das empresas, mas que fique restrita ao endividamento do projeto.

Entre especialistas e analistas de mercado, a preocupação com um suposto esfriamento do interesse nos leilões ganhou força depois das manifestações populares surgidas contra o aumento das tarifas de transporte urbano.

Mas a interpretação dos próprios executivos é que os acontecimentos não interferiram diretamente nos planos. As reivindicações que os grupos propõem em geral são as mesmas de antes das manifestações.

Algumas empresas, por exemplo, ainda temem os prazos apertados para investimentos.

 

 

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