Assessoria de Imprensa
07/06/2023 08h59 | Atualizada em 13/06/2023 08h21
A Comissão Europeia abriu consulta pública sobre o projeto referente à revisão do Anexo III da Diretiva sobre Ruído Externo (OND – Outdoor Noise Directive) de máquinas, atualmente em preparação.
No âmbito das contribuições, o CECE (Committee for European Construction Equipment) fez questionamentos sobre pontos como a medição da potência de motores e de potência líquida – que, segundo a proposta, devem ser medidas de acordo com a norma ISO 9249:2007 –, sugerindo sua exclusão da diretiva.
“O texto pode potencialmente levar a um desalinhamento, especialmente em relação
...A Comissão Europeia abriu consulta pública sobre o projeto referente à revisão do Anexo III da Diretiva sobre Ruído Externo (OND – Outdoor Noise Directive) de máquinas, atualmente em preparação.
No âmbito das contribuições, o CECE (Committee for European Construction Equipment) fez questionamentos sobre pontos como a medição da potência de motores e de potência líquida – que, segundo a proposta, devem ser medidas de acordo com a norma ISO 9249:2007 –, sugerindo sua exclusão da diretiva.
“O texto pode potencialmente levar a um desalinhamento, especialmente em relação a máquinas de terraplenagem”, aponta a entidade.
“O uso da ISO 9249:2007 é incongruente com a EN 474-1, que por sua vez está em harmonia com a Diretiva de Máquinas da UE 2006/42/EC e faz referência à ISO 14396:2002”, justifica.
Por conta disso, argumenta o CECE, há um risco considerável de se gerar inconsistências em termos de processos de avaliação de conformidade, trazidas por “complexidades desnecessárias” incluídas na proposta.
Enquanto a EN 474-1 faz referência explícita à ISO 14396:2002, garantindo que a potência líquida da máquina seja indicada na placa de identificação de acordo com a norma, a inclusão da norma ISO 9249:2007 exigiria que os fabricantes fornecessem um valor distinto de potência líquida nos relatórios de testes, explica a associação.
“Essa disparidade pode gerar confusão em relação ao motivo pelo qual são exibidos dois valores diferentes de potência, e qual deles se aplica a determinada legislação, impedindo a eficiência e a clareza”, observa.
Outro ponto destacado refere-se à correção ambiental K2A, determinando que "os fabricantes devem usar as especificações para a correção ambiental estabelecidas no código de testes de ruído para equipamentos específicos, quando tais especificações existirem e forem aplicáveis em combinação com a EN ISO 3744:2010".
Nesse caso, o CECE recomenda a eliminação da vinculação à norma. “A declaração parece enganosa, pois é evidente que os requisitos descritos devem ter precedência sobre os especificados na EN ISO 3744:2010”, comenta.
Já sobre o uso de rompedores e picaretas manuais, sugere-se que uma peça acessória de aço “possa” – e não “deva”, como menciona a proposta – ser inserida entre o aparelho e a ferramenta de suporte durante os testes.
“Essa disposição, conforme formulada, não agrega qualquer valor em termos de segurança”, avalia o CECE.
“Caso um fabricante aplique a metodologia sem a placa intermediária, os resultados dos testes provavelmente serão diferentes, possivelmente criando confusão para os usuários”, finaliza.
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