Embora as condições de mercado continuem desafiadoras, a Deutz obteve um 1º trimestre lucrativo e com aumento significativo nos pedidos, o que é atribuído principalmente às mudanças bem-sucedidas no portfólio de produtos.

De acordo com o relatório de resultados trimestrais divulgado hoje (30), a receita da companhia aumentou 7,5% em comparação ao 1º trimestre de 2024, chegando a € 489 milhões, embora as vendas tenham caído 18,2% na mesma comparação (para 31.263 unidades).

Segundo a empresa, a discrepância deve-se aos preços médios mais altos por unidade vendida, como resultado da reestruturação do portfólio, além de uma maior proporção de negócios com serviços.

A companhia registrou ganhos de € 21 milhões, com margem EBIT ajustada em 4,3%, o que – tendo em vista o ambiente ainda contraído do mercado – "pode ser considerado um resultado satisfatório".

Transformação – Segundo a Deutz, o desempenho foi resultado do avanço obtido na estratégia Dual+, além dos efeitos positivos do programa Future Fit, lançado no final de 2024.

O fluxo consistente de serviços, junto à reestruturação bem-sucedida do portfólio, também teve um impacto favorável.

Graças a essa transformação, os novos pedidos atingiram € 546,1 milhões no 1º trimestre, aumento de 30,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

"A estratégia de inserir a empresa em uma base progressivamente mais ampla e resiliente vem cada vez mais dando frutos”, comenta o CEO da Deutz, Sebastian C. Schulte.

“As condições econômicas continuam a apresentar desafios, mas permanecemos confortavelmente lucrativos mesmo nesses tempos”, aponta.

Projeção – Com expectativa de que o mercado se recupere no 2º semestre, a Deutz mantém a projeção de receita entre € 2,1 e € 2,3 bilhões para o ano, com EBIT ajustada entre 5% e 6%.

“É provável que o fluxo de caixa livre, excluindo despesas com fusões e aquisições, mantenha-se na casa de dois dígitos em milhões de euros”, comenta a fabricante.