NTC/Anfavea
19/04/2023 17h34 | Atualizada em 24/04/2023 17h15
Apesar da produção ter sido encerrada em 31 de dezembro de 2022, conforme foi determinado pela legislação, os caminhões zero quilômetro Euro 5 seguem sendo os mais procurados pelos transportadores brasileiros e consequentemente os campeões de vendas, especialmente quando comparados com os atuais modelos Euro 6.
Dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Autoveículos (Anfavea) revelam que de janeiro a março de 2023, 24,5 mil caminhões Euro 6 foram produzidos em todo o Brasil. Entretanto, deste total, 1.835 exemplares foram vendidos (emplacados) no país, ou seja, apenas 7,5% do que foi produzido.
Ao analisar apena
...Apesar da produção ter sido encerrada em 31 de dezembro de 2022, conforme foi determinado pela legislação, os caminhões zero quilômetro Euro 5 seguem sendo os mais procurados pelos transportadores brasileiros e consequentemente os campeões de vendas, especialmente quando comparados com os atuais modelos Euro 6.
Dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Autoveículos (Anfavea) revelam que de janeiro a março de 2023, 24,5 mil caminhões Euro 6 foram produzidos em todo o Brasil. Entretanto, deste total, 1.835 exemplares foram vendidos (emplacados) no país, ou seja, apenas 7,5% do que foi produzido.
Ao analisar apenas o volume total de vendas (emplacamentos) do primeiro trimestre de 2023, verifica-se que a participação dos caminhões Euro 6 em relação aos modelos Euro 5 é ainda menor.
Do total de 28.616 caminhões zero quilômetro comercializados nos três primeiros meses do ano, apenas 6,4% (1.835 exemplares) foram modelos Euro 6, enquanto o restante, 26.781 caminhões corresponde a modelos Euro 5 vendidos (emplacados) no período, ou seja, 93,6% são frutos da produção no final de 2022 e de estoques formados nesta transição de tecnologia.
O resultado registrado no primeiro trimestre de 2023 está significativamente abaixo do projetado e esperado pela Anfavea.
“Esse número deveria estar em torno de 20, 25 até 30%, que é mais ou menos o tempo que temos entre a produção e a comercialização”, destaca Gustavo Bonini, vice-presidente da Anfavea para veículos pesados.
“A gente vê que está muito abaixo, o que mostra claramente o efeito de pré-compra que a gente não viu no ano passado e que agora está se materializando, ou seja, o que está sendo comprado é o que foi produzido e que estava em estoque”, completa.
Para os próximos meses, a entidade que representa as montadoras afirma que seguirá acompanhando as demandas e mercado e mantém uma certa expectativa de retomada com o fim dos estoques de modelos Euro 5.
“Chama a atenção a preocupação por esse percentual estar baixo, mas esse é um número que vamos continuar acompanhando e ainda há uma expectativa de que haja uma reversão com o fim dos estoques de P7 (Euro 5), para vermos como ficará a produção, que é a grande preocupação. É o deslocamento da produção com o licenciamento”, conclui Bonini.
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