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Brics propõem banco para investir em infraestrutura

O capital inicial do banco de US$ 50 bi complementaria outros organismos multilaterais que já estão com a capacidade de crédito limitada

O Estado de S.Paulo

13/03/2013 09h14 | Atualizada em 13/03/2013 15h58

Os líderes dos países que integram o grupo do Brics (Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul) devem aprovar na próxima reunião de cúpula, no fim do mês de março, a criação de um banco de desenvolvimento para financiar projetos de infraestrutura de longo prazo.

O banco de desenvolvimento do Brics deverá ter capital inicial de US$ 50 bilhões e vai funcionar como complementação aos outros organismos multilaterais, como o Banco de Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial (Bird), que estão com a capacidade de empréstimo limitada.

A ideia é que o banco tenha uma estrutura enxuta e trabalhe com uma relação entre empréstimos concedidos e patrimônio da instituição (conhecida como alavancagem no jargão finance

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Os líderes dos países que integram o grupo do Brics (Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul) devem aprovar na próxima reunião de cúpula, no fim do mês de março, a criação de um banco de desenvolvimento para financiar projetos de infraestrutura de longo prazo.

O banco de desenvolvimento do Brics deverá ter capital inicial de US$ 50 bilhões e vai funcionar como complementação aos outros organismos multilaterais, como o Banco de Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial (Bird), que estão com a capacidade de empréstimo limitada.

A ideia é que o banco tenha uma estrutura enxuta e trabalhe com uma relação entre empréstimos concedidos e patrimônio da instituição (conhecida como alavancagem no jargão financeiro) não muito alta para obter assim uma classificação de risco (rating) adequada para uma captação com custo mais baixo.

A proposta em discussão prevê que cada um dos países do grupo tenha uma participação igual no capital do banco de US$ 10 bilhões. Desse montante, US$ 2 bilhões seriam pagos e os US$ 8 bilhões restantes funcionariam com garantias em caso de necessidade. A proposta prevê uma integralização do capital num prazo de cinco anos.

A proposta do banco é financiar investimentos em infraestrutura nos países do grupo e também em outras economias em desenvolvimento, funcionando como um instrumento adicional de intermediação financeira para captar recursos a um custo mais baixo para depois emprestar aos investidores.

 

 

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