Construção
Assessoria de Imprensa
06/06/2018 09h37 | Atualizada em 06/06/2018 13h21
O Brasil ainda está muito distante de um controle da qualidade das obras realizado com excelência, sejam elas da construção civil, o que inclui moradias e edificações empresariais, ou de infraestrutura, que abrangem desde a simples pavimentação de ruas até grandes complexos construtivos, a exemplo de túneis e hidrelétricas.
“As normas que regulamentam qualquer empreendimento construtivo são bastante relegadas a segundo plano na maior parte do país, o que pode representar riscos e gastos desnecessários com o refazimento das obras”, diz Paula Baillot, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Construção Civi
...O Brasil ainda está muito distante de um controle da qualidade das obras realizado com excelência, sejam elas da construção civil, o que inclui moradias e edificações empresariais, ou de infraestrutura, que abrangem desde a simples pavimentação de ruas até grandes complexos construtivos, a exemplo de túneis e hidrelétricas.
“As normas que regulamentam qualquer empreendimento construtivo são bastante relegadas a segundo plano na maior parte do país, o que pode representar riscos e gastos desnecessários com o refazimento das obras”, diz Paula Baillot, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Construção Civil (Abratec).
A cadeia produtiva da construção é constituída por diversos setores básicos, dentre eles: estudos e projetos, fabricação de materiais, planejamento e construção e manutenção durante a vida útil.
O controle da qualidade permeia por todos eles e o controle tecnológico assume uma importância fundamental durante a realização dos serviços de construção e manutenção.
“Ele avalia todo o processo envolvido em uma obra, desde as características do solo, projetos de arquitetura e engenharia à qualidade dos materiais e de que maneira são empregados”, complementa Baillot.
Deve, naturalmente, ser realizado por empresas independentes e especializadas, com competência comprovada, para que se alcance a isenção necessária e se atinja o objetivo de segurança para os consumidores que toda a construção precisa oferecer.
No entanto, boa parte das companhias do setor não levam esses requisitos em alta consideração, o que pode comprometer a qualidade final dos empreendimentos, explica a engenheira.
“As empresas costumam olhar mais para custos do que para a qualidade e segurança das obras, o que é um equívoco, pois os gastos com controle tecnológico variam de 0,5% a 1,5% do valor total da construção; nunca ultrapassando os 2% em casos de obras mais complexas”, diz.
Para mudar esse cenário, a Abratec está implementando uma agenda forte de trabalho em âmbito nacional com a finalidade de aumentar a conscientização das empresas do setor sobre a importância e necessidade de se atuar com rígidos controles da qualidade.
“Vamos atuar em várias frentes, desenvolvendo guias, manuais, cartilhas e seminários, que podem ser realizados também em conjunto com outras associações e universidades; a fim de difundir as normas que regem essa área e que devem ser cumpridas, além de mostrar os diferenciais dos laboratórios de tecnologia acreditados pelo Inmetro Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia e Normalização Industrial”, Baillot.
A nova diretoria da entidade observam os executivos, tem a missão de aproximar o Brasil no campo do controle tecnológico das obras aos padrões que vigoram em países europeus e nos Estados Unidos, bem mais avançados nessa área.
Conforme afirma Baillot, as empresas associadas à Abratec seguem normas internacionais e nacionais, como as da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Além disso, todos os serviços prestados pelos laboratórios dessas companhias têm sistemas de qualidade auditados anualmente pelo Inmetro e os procedimentos utilizados no controle de qualidade seguem padrões internacionais.
Essas empresas investem ainda recursos consideráveis na qualificação e atualização técnica de seus colaboradores, observa Roberto Vergueiro, vice-presidente da Abratec, e na própria qualidade de seus laboratórios de ensaios, que devem ser acreditados.
03 de junho 2019
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