Sustentabilidade
DCI
21/09/2016 06h28 | Atualizada em 28/09/2016 14h10
A presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Silvia Bastos, afirmou que diante da crise fiscal do país não é possível fazer concessões consistentes apenas com recursos públicos.
Ao comentar o lançamento do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), lançado pelo novo governo, a executiva frisou que o BNDES trabalhará junto com o setor privado para viabilizar as novas concessões.
"Temos concessões paradas devido a regras irrealistas e funding que não foi estabelecido na largada", afirma.
Bastos destaca que preferencialmente os financiamentos aos projetos serão feitos via emissão de debêntures, mas que não será poss
...A presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Silvia Bastos, afirmou que diante da crise fiscal do país não é possível fazer concessões consistentes apenas com recursos públicos.
Ao comentar o lançamento do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), lançado pelo novo governo, a executiva frisou que o BNDES trabalhará junto com o setor privado para viabilizar as novas concessões.
"Temos concessões paradas devido a regras irrealistas e funding que não foi estabelecido na largada", afirma.
Bastos destaca que preferencialmente os financiamentos aos projetos serão feitos via emissão de debêntures, mas que não será possível financiar 80% com esses títulos de dívida na largada.
Diante disso, o BNDES e a Caixa se propõem a entrar em um primeiro momento com 50% cada um no financiamento das debêntures para, mais tarde, repassá-las ao setor privado.
Saneamento
O BNDES vai receber essa semana representantes de estados interessados em privatizar suas empresas de saneamento. Segundo Bastos, todos os entes já manifestaram interesse no programa.
Ela disse que o país tem uma necessidade de investimentos em saneamento de R$ 300 bilhões, mas como o Brasil e os estados estão em uma profunda crise fiscal, os recursos terão que vir do setor privado.
Além disso, a executiva indicou que o BNDES deverá se aproximar de micro, pequenas e médias empresas, para um maior crescimento econômico.
"O banco sempre foi parceiro de grandes empresas e quer buscar ser cada vez mais um banco de micro, pequenas e médias empresas. Estamos tentando aumentar capilaridade e ter mais acesso físico a elas", afirma, sinalizando que poderá estimular investimentos com foco em energias renováveis, tecnologias e cidades inteligentes, além do apoio ao comércio exterior.
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