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BNDES quer aprovar até o fim do ano financiamento de Belo Monte

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10/11/2010 15h59 | Atualizada em 10/11/2010 17h29

Foto: Obras da Hidrelétrica de Jirau

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) espera aprovar até o fim do ano o financiamento para a construção da hidrelétrica de Belo Monte, que será construída no rio Xingu, no Pará. Para o superintendente de infraestrutura do banco de fomento, Nelson Seiffert, o único gargalo visível até o momento está no licenciamento ambiental.

"Fazemos um esforço grande para analisar o projeto e solicitamos informações para o consórcio Norte Energia. Boa parte das informações já chegou e trabalhamos com a perspectiva de enviar para a diretoria em dezembro", disse Seiffert. "

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Foto: Obras da Hidrelétrica de Jirau

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) espera aprovar até o fim do ano o financiamento para a construção da hidrelétrica de Belo Monte, que será construída no rio Xingu, no Pará. Para o superintendente de infraestrutura do banco de fomento, Nelson Seiffert, o único gargalo visível até o momento está no licenciamento ambiental.

"Fazemos um esforço grande para analisar o projeto e solicitamos informações para o consórcio Norte Energia. Boa parte das informações já chegou e trabalhamos com a perspectiva de enviar para a diretoria em dezembro", disse Seiffert. "Mas o banco não vai contratar sem o licenciamento ambiental", acrescentou.

O valor enquadrado pelo BNDES para o projeto é de R$ 19,56 bilhões. Seiffert disse que, provavelmente, o valor financiado ficará abaixo do teto de 80% do total do projeto.

Ele ressaltou que parte dos recursos financiados deverá vir de agentes financeiros, uma vez que o valor total pedido pelo consórcio Norte Energia é superior ao limite de R$ 14 bilhões para um único projeto, teto baseado no patrimônio de referência do banco de fomento, atualmente em cerca de R$ 60 bilhões. Pelas regras de Basileia, o total destinado a um único projeto por um banco de investimento não pode superar 25% do patrimônio de referência.

Seiffert também explicou que o financiamento para Angra 3 deverá ser aprovado ainda em novembro, em projeto garantido pela Eletrobras. O executivo não revelou os valores envolvidos na negociação e acrescentou que o banco também discute financiamento para a ampliação da capacidade de produção de energia pelas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau. Para esses projetos, o acréscimo da capacidade de geração de energia deverá ser de 300 MW no conjunto das duas usinas.

"Temos conversado e provavelmente os consórcios vão pedir, mas ainda não houve consulta. Cada usina deverá ter quatro novas turbinas", explicou Seiffert.

O superintendente lembrou que, desde 2003, o BNDES já destinou mais de R$ 62 bilhões a projetos para o setor elétrico, em unidades que somam 24 mil MW de capacidade instalada. O investimento total nos projetos envolvidos supera os R$ 100 bilhões.

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