Construção
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22/11/2011 13h46 | Atualizada em 23/11/2011 14h05
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aprovou, no início de novembro, um empréstimo de US$ 1,15 bilhão para a construção dos 44 km do trecho Norte do Rodoanel Mário Covas, em São Paulo. Trata-se da última etapa da obra de 177 km extensão, um dos maiores e mais importantes projetos de infraestrutura atualmente em execução no Brasil.
Em construção há mais de uma década, o Rodoanel conta com três trechos em operação que já contribuem para a melhora do transporte de carga e de passageiros na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), reduzindo o tráfego e a poluição nas cidades abarcadas pela RMSP. Como consequência, ele trouxe ganhos para a qualidade de vida e produtividade na região.
"Com a conclusão do trecho Nort
...O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aprovou, no início de novembro, um empréstimo de US$ 1,15 bilhão para a construção dos 44 km do trecho Norte do Rodoanel Mário Covas, em São Paulo. Trata-se da última etapa da obra de 177 km extensão, um dos maiores e mais importantes projetos de infraestrutura atualmente em execução no Brasil.
Em construção há mais de uma década, o Rodoanel conta com três trechos em operação que já contribuem para a melhora do transporte de carga e de passageiros na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), reduzindo o tráfego e a poluição nas cidades abarcadas pela RMSP. Como consequência, ele trouxe ganhos para a qualidade de vida e produtividade na região.
"Com a conclusão do trecho Norte, parte significativa do tráfego com destino final ao Porto de Santos, aos países do Mercosul e outras regiões no Brasil, deixará de passar pela região metropolitana, o que diminuirá os congestionamentos", explica Vera Lucia Vicentini, especialista do BID e líder do projeto. "A população desfrutará de melhor conectividade e mobilidade, além de contar com mais segurança durante suas viagens."
A região da Grande São Paulo apresenta graves problemas de congestionamento devido, entre outros fatores, ao crescimento anual de 5% da frota de veículos na região metropolitana. Além disso, as 10 principais rodovias de acesso à metrópole têm configuração radial e descarregam na região cerca de um milhão de veículos por dia, que cruzam obrigatoriamente suas vias. A Marginal Tietê e a Marginal Pinheiros, principais vias de São Paulo, estão saturadas 60% do tempo e apresentam um elevado número de acidentes.
Juntamente com o Ferroanel e a criação de centros logísticos integrados, o Rodoanel deve ainda melhorar o acesso a importantes áreas de produção e comercialização e centros de conexão internacional, reduzindo o tempo de viagem com ganhos significativos no custo do transporte e na produtividade. A expectativa é que o trecho Norte do Rodoanel seja entregue em novembro de 2014.
A obra conta com três fontes de financiamento. Além dos recursos do BID, ela receberá aporte de US$ 980 milhões do governo Federal e outros US$ 890 milhões do governo do Estado de São Paulo. Os 44 km do trecho Norte ligarão o final do trecho Leste – na intersecção com a rodovia Presidente Dutra – à Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, no início do trecho Oeste. Haverá ainda interligações com o Aeroporto Internacional de Guarulhos e a rodovia Fernão Dias.
Com o trecho Norte, espera-se que a média de tráfego diário na Marginal Tietê caia 10% no primeiro ano de operação (percentual que chegará a 13% em 2024). Com esse projeto, a velocidade média dos veículos na RMSP pode aumentar em 17%. Além disso, estima-se que o trecho Norte contribuirá para reduzir a emissão de gás carbônico em cerca de 0,5 milhão de ton/ano, além da diminuir em 18% o volume de material particulado e outros poluentes lançados pelos veículos na Marginal Tietê.
03 de junho 2019
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