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G1
01/11/2017 08h58 | Atualizada em 10/11/2017 13h27
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou na semana passada a redução da taxa básica de juros da economia brasileira de 8,25% para 7,5% ao ano.
Esse foi o nono corte consecutivo na Selic, o que levou a taxa ao menor patamar desde abril de 2013, ou seja, em pouco mais de quatro anos.
A queda de 0,75 ponto percentual já era amplamente esperada pelos economistas do mercado financeiro.
A decisão desta quarta marca a redução no ritmo de corte dos juros, que havia sido de 1 ponto percentual nos últimos quatro encontros do Copom. O próprio BC já havia indicado que essa desaceleração aconteceria.
No patamar de 7,5% ao ano, a taxa básica também está muito próxima da mínima histórica, de 7,25%
...O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou na semana passada a redução da taxa básica de juros da economia brasileira de 8,25% para 7,5% ao ano.
Esse foi o nono corte consecutivo na Selic, o que levou a taxa ao menor patamar desde abril de 2013, ou seja, em pouco mais de quatro anos.
A queda de 0,75 ponto percentual já era amplamente esperada pelos economistas do mercado financeiro.
A decisão desta quarta marca a redução no ritmo de corte dos juros, que havia sido de 1 ponto percentual nos últimos quatro encontros do Copom. O próprio BC já havia indicado que essa desaceleração aconteceria.
No patamar de 7,5% ao ano, a taxa básica também está muito próxima da mínima histórica, de 7,25% ao ano, que vigorou entre outubro de 2012 e abril de 2013. A série histórica do Banco Central para a taxa Selic começa em 1986.
A estimativa dos analistas das instituições financeiras é de que o juro continue a recuar nos próximos meses, chegando a 7% ao final deste ano, estabelecendo uma nova mínima histórica, e permanecendo neste patamar até o final de 2018.
A definição da taxa de juros pelo BC tem como foco o cumprimento da meta de inflação, fixada todos os anos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Para 2017 e para 2018, a meta central de inflação é de 4,5%, com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais, de modo que o IPCA pode variar entre 3% e 6% nestes anos sem que a meta seja formalmente descumprida.
Normalmente, quando a inflação está alta o BC eleva a Selic na expectativa de o encarecimento do crédito freiar o consumo e, com isso, a inflação cair. Essa medida, porém, afeta a economia e gera desemprego.
Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas predeterminadas pelo CMN, o BC reduz os juros. É o que está acontecendo neste momento.
Comparação com outros países
Com a redução de juros promovida pelo Copom na semana passada, o Brasil permaneceu no terceiro lugar no ranking mundial de juros reais (calculados com abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses), compilado pelo MoneYou e pela Infinity Asset Management.
Com os juros básicos em 7,5% ao ano, a taxa real do Brasil soma 2,89% ao ano, atrás da Turquia e da Rússia, com juros reais de 4,61% ao ano e de 4,10% ao ano, respectivamente. Nas 40 economias pesquisadas, a taxa média está negativa em 0,2% ao ano.
28 de julho 2020
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