Comércio Exterior
CNI
29/03/2017 00h04 | Atualizada em 10/04/2017 14h24
Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que o Brasil tem vantagem comparativa em 1.101 produtos para exportar para a União Europeia. No entanto, os europeus mantêm tarifas, cotas de importação ou barreiras não-tarifárias para 68% deles, o que reduz a competitividade nacional.
A indústria espera que as negociações entre Mercosul e União Europeia avancem e os dois blocos cheguem a um acordo com redução de barreiras ao comércio dos dois lados. Na semana passada, a CNI liderou missão com 15 associações empresariais para apoiar as negociações na capital argentina, durante a XXVII Rodada do Comitê de Negociações Birregionais Mercosul-UE.
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...Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que o Brasil tem vantagem comparativa em 1.101 produtos para exportar para a União Europeia. No entanto, os europeus mantêm tarifas, cotas de importação ou barreiras não-tarifárias para 68% deles, o que reduz a competitividade nacional.
A indústria espera que as negociações entre Mercosul e União Europeia avancem e os dois blocos cheguem a um acordo com redução de barreiras ao comércio dos dois lados. Na semana passada, a CNI liderou missão com 15 associações empresariais para apoiar as negociações na capital argentina, durante a XXVII Rodada do Comitê de Negociações Birregionais Mercosul-UE.
O denominado Acordo de Associação entre os dois blocos comerciais progrediu em três áreas de trabalho, segundo a Argentina: a parte comercial, o diálogo político e a cooperação birregional.
“A CNI, com as outras três entidades empresariais de Argentina, Paraguai e Uruguai, entregou uma nota conjunta reforçando que o acordo deve servir para potencializar os fluxos de comercio e investimentos”, diz a gerente-executiva de Negociações Internacionais da CNI, Soraya Rosar.
De acordo com a CNI, a corrente de comércio entre Brasil e União Europeia atingiu um pico de US$ 100 bilhões em 2011, quando o Brasil exportou US$ 53 bilhões e importou US$ 46 bilhões. Mas o valor caiu um terço, para US$ 64 bilhões, em 2016. O Brasil exportou US$ 20 bilhões a menos e comprou menos US$ 15 milhões dos países do bloco europeu. “A queda mais significativa ocorreu na exportação de produtos manufaturados”, diz o especialista em Negociações Internacionais da CNI, Fabrízio Panzini.
Atualmente, os países com os quais o Brasil tem acordo representam menos de 8% das importações mundiais. O percentual ainda é baixo se comparado com economias da América Latina. O Chile, por exemplo, tem acordos que cobrem 83% do comércio mundial. Já os acordos do Peru alcançam 74% dos mercados globais e, do México, 57%.
A próxima reunião das delegações da UE e do Mercosul acontecerá em julho, em Bruxelas, mas as equipes de trabalho da parte comercial se reunirão em maio, novamente em Buenos Aires.
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