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Assessoria de Imprensa
25/11/2015 13h57 | Atualizada em 03/12/2015 17h15
Visando alertar e esclarecer o ministro do Desenvolvimento, da Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, sobre os riscos representados por um eventual aumento da alíquota do aço para a indústria de máquinas e equipamentos, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) enviou uma carta ao Ministério consignando enorme preocupação diante da notícia veiculada semana passada, de que o MDIC avaliaria elevar a alíquota do Imposto de Importação de aços.
“Se procedente a notícia será mais um duro golpe, e talvez fatal, na já combalida competitividade da indústria de transformação, q
...Visando alertar e esclarecer o ministro do Desenvolvimento, da Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, sobre os riscos representados por um eventual aumento da alíquota do aço para a indústria de máquinas e equipamentos, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) enviou uma carta ao Ministério consignando enorme preocupação diante da notícia veiculada semana passada, de que o MDIC avaliaria elevar a alíquota do Imposto de Importação de aços.
“Se procedente a notícia será mais um duro golpe, e talvez fatal, na já combalida competitividade da indústria de transformação, que se utiliza do aço para a produção de seus produtos”, afirma enfatizou Carlos Pastoriza, presidente do Conselho de Administração da Abimaq.
Com efeito, afirma Pastoriza, basta ver a queda vertiginosa na produção de máquinas, automóveis, caminhões e de tantos outros segmentos que se utilizam do aço.
No caso específico da indústria de máquinas, a queda acumulada de faturamento, de janeiro de 2012 até outubro de 2015, já é da ordem de 30%, o que já provocou a demissão de mais de 60 mil trabalhadores.
Para a Abimaq, a elevação de alíquota também irá totalmente na contramão do que fazem as economias desenvolvidas e industrializadas, onde a alíquota do Imposto de Importação é escalonada, sendo que as matérias primas sempre possuem alíquota inferior as dos produtos de maior valor agregado, exatamente para dar competitividade às indústrias que agregam maior valor e geram maior desenvolvimento tecnológico.
Pastoriza argumenta que em recente audiência realizada com o MDIC, o ministro externou o desejo de tornar os custos das matérias primas internacionalmente competitivas.
“Neste contexto é que vimos apelar ao espírito desenvolvimentista do ministro Armando Monteiro no sentido de envidar todos os esforços para que este grande equívoco não venha a ser cometido, pois estamos convictos de que a indústria de transformação dificilmente suportará mais este duro golpe”, conclui.
28 de julho 2020
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