Em um trabalho de perfuração de poços artesianos, existem duas questões essenciais a serem levadas e consideração: vazão e pressão certas, que além de fazerem uma grande diferença no tempo de perfuração, também podem diferenciar o prejuízo do lucro em uma obra.

Desde 2016, o empresário Clairto Borile atua no Centro Oeste do país, onde fundou seu próprio negócio, a Hidrobombas, visando explorar a crescente demanda por poços artesianos na região.

No início das operações, a empresa alugava os compressores para cada obra e enfrentava o constante desafio do equilíbrio orçamentário: compressores de alta pressão tinham um custo de aluguel muito elevado, enquanto os compressores menores possuíam preços mais acessíveis, porém, tinham um ritmo de produção bem mais lento.

Na busca por solucionar esse problema, Borile conheceu Harley Tedesco, da Coalumaq, distribuidor autorizado da Atlas Copco na região. Através de uma consultoria, teve acesso ao financiamento de um compressor de ar portátil de alta pressão Atlas Copco X1200.

Para a Hidrobombas, isto marcou o fim da era da locação de compressores e iniciou a consolidação e crescimento da empresa, uma vez que a aquisição do compressor através de financiamento se mostrou mais economicamente interessante que a locação de um equipamento similar.

Essa mudança gerou um aumento de produtividade, permitindo que a empresa realizasse mais obras em menos tempo. Em uma região onde a demanda de poços artesianos acompanha o intenso crescimento do agronegócio, quanto mais rápido puder terminar uma obra, mais novos negócios podem ser aproveitados.

Com esse aumento de produtividade, a Hidrobombas atualmente entrega de 4 a 5 poços por semana e tem capacidade para atender projetos de grandes profundidades, em todo o sul de Goiás e parte do Mato Grosso.

Além disso, o agronegócio e obras urbanas também passaram a ser mais bem atendidas com o Atlas Copco X1200. “É um compressor muito silencioso, dá para conversar ao lado dele. Evitar a poluição sonora é muito importante quando se está com uma obra no meio da cidade”, afirma Borile.

Produtividade
A velocidade de perfuração sempre depende da dureza das rochas no solo. No entanto, Borile conta que em uma das perfurações, o solo tinha grandes trechos de rocha basáltica e que, mesmo assim, foi possível chegar a uma profundidade de 320 metros, abrindo o poço em diâmetro de 8 polegadas e perfurando o restante com 6 polegadas, tudo em tempo recorde.

“No passado, para chegar a esta profundidade eu tinha que usar dois compressores em ‘Y’ para a etapa final, e, mesmo assim, levava muito mais tempo. Além disso, o Atlas Copco X1200 tem um sistema denominado Flow Boost, que gera um pico de 10% a mais de vazão para limpar o furo. Na hora em que você sente a pressão da água, é só apertar um botão e toda a sujeira é expulsa”, completa.

Alto nível de segurança
Outro ponto de importante destaque do X1200, afirma o empresário, é o alto nível de segurança, tanto para o operador, quanto para o próprio equipamento e para o meio ambiente. Os dois botões de emergência, um no painel e outro próximo da mangueira, são fatores de segurança extra, além de o operador ter menos contato com o equipamento, o que evita acidentes.

“É tudo automatizado e possui no painel a indicação do nível de óleo e do filtro separador. Agora é possível conferir mesmo com o compressor em funcionamento.” – diz Borile.

Viabilidade
Segundo o executivo, o consumo de combustível e a manutenção aumentam em muito a viabilidade financeira do Atlas Copco X1200. A Hidrobombas tem registrado um consumo de diesel entre 58 a 62 litros por hora, fazendo com que o Atlas Copco X1200 tenha o mesmo consumo que um compressor comum com a metade de sua potência.

“Em todos os sentidos, o Atlas Copco X1200 alavancou a Hidrobombas, tornando-a mais competitiva, mais sólida financeiramente, com um fluxo de caixa muito mais otimizado e capaz de atender obras emergenciais em tempo recorde”, conclui.