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Associação aposta em alta na receita líquida total das fabricantes

Dentre os destaques de setores esperados para este ano, estão o de Linha Amarela – para logística, construção e infraestrutura, por exemplo – e de bens de consumo

Valor Econômico

07/02/2018 08h44 | Atualizada em 14/02/2018 14h56

Em 2018, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) confia em volta do crescimento, mas o ritmo dessa recuperação vai depender das eleições.

A Associação aposta em alta de 5% a 10% na receita líquida total das fabricantes, sustentada nas exportações e na virada da maior parte dos setores internamente.

Dentre os destaques de setores esperados para este ano, estão o de Linha Amarela – para logística, construção e infraestrutura, por exemplo – e de bens de consumo, comenta Mário Bernardini, diretor de competitividade da Abimaq.

João Carlos Marchesan, presidente do conselho da entidade, após apresentar os números de 20

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Em 2018, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) confia em volta do crescimento, mas o ritmo dessa recuperação vai depender das eleições.

A Associação aposta em alta de 5% a 10% na receita líquida total das fabricantes, sustentada nas exportações e na virada da maior parte dos setores internamente.

Dentre os destaques de setores esperados para este ano, estão o de Linha Amarela – para logística, construção e infraestrutura, por exemplo – e de bens de consumo, comenta Mário Bernardini, diretor de competitividade da Abimaq.

João Carlos Marchesan, presidente do conselho da entidade, após apresentar os números de 2017, afirma que ele e sua equipe vão se reunir com os potenciais presidenciáveis para mostrar qual é a agenda que o setor julga ser a melhor para a indústria e a economia.

Uma retomada sustentável do Produto Interno Bruto (PIB), afirma, depende do investimento.

Enquanto isso, acrescenta, se voltar ao exterior segue como opção viável. A Abimaq crê em continuidade da tendência de alta nas exportações durante 2018, mesmo que com rentabilidade bastante reduzida.

Em 2017, as vendas externas ajudaram no aumento do uso de capacidade da indústria, que foi de 67,1% em dezembro de 2016 para 74,9% no mês passado.

Resultados

A receita líquida total das empresas do setor de máquinas e equipamentos recuou 2,9% no ano passado, para R$ 67,14 bilhões. Internamente, as vendas renderam 19% menos, ou R$ 37,7 bilhões.

O consumo aparente – índice que reúne produtos nacionais e importados – somou R$84,88 bilhões, queda de 13,9%.

Além disso, o déficit comercial fechou US $ 3,68 bilhões para a indústria de bens de capital, 51,7% menor que o rombo de 2016. Nessa conta, as exportações ficaram com US$ 9,09 bilhões, avanço de 16,6%, e as importações, com US$ 12,77 bilhões, encolhimento de 17,2%.

O ano de 2017 também foi mais um em que o setor fechou postos de trabalho. Ao fim de dezembro, as fabricantes empregavam 289.637 pessoas, 0,7% de queda sobre o mesmo período de 2016. Quando essa crise se iniciou, em 2013, as empresas tinham 380.285 funcionários – desde então, foram fechadas 90.648 vagas.

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