Construção
Valor Econômico
27/03/2013 09h43 | Atualizada em 27/03/2013 14h13
Devido ao baixo nível de crescimento das vendas de máquinas de construção no Brasil em 2012, os planos das empresas asiáticas foram afetados. Fábricas maiores estão atrasadas e o ritmo inicial de produção foi alterado.
No ano passado, o mercado brasileiro consumiu 29,7 mil máquinas da linha amarela, que inclui alguns dos principais equipamentos de construção, como escavadeiras, rolos compactadores e motoniveladoras.
Em relação a 2011, houve um recuo de 3% no consumo de máquinas da linha amarela, de acordo com o estudo da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração.
A chinesa Sany tinha planos de abrir uma fábrica em Jacareí no começo deste ano, com investimentos de US$ 80 milhões, n
...Devido ao baixo nível de crescimento das vendas de máquinas de construção no Brasil em 2012, os planos das empresas asiáticas foram afetados. Fábricas maiores estão atrasadas e o ritmo inicial de produção foi alterado.
No ano passado, o mercado brasileiro consumiu 29,7 mil máquinas da linha amarela, que inclui alguns dos principais equipamentos de construção, como escavadeiras, rolos compactadores e motoniveladoras.
Em relação a 2011, houve um recuo de 3% no consumo de máquinas da linha amarela, de acordo com o estudo da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração.
A chinesa Sany tinha planos de abrir uma fábrica em Jacareí no começo deste ano, com investimentos de US$ 80 milhões, no entanto, as obras, contudo, foram paralisadas após a terraplenagem.
Segundo David Cui, presidente da empresa no Brasil, em 2012, a China andou devagar, por isso, a empresa decidiu ser mais conservadora com os investimentos.
A Hyundai Heavy Industries também sentiu a queda na demanda. Segundo o presidente da Brasil Máquinas de Construção (BMC), Felipe Cavalieri, a empresa está ainda estocada com máquinas importadas.
A BMC é parceira da Hyundai no investimento de US$ 180 milhões na unidade de Itatiaia (RJ). A fábrica começou a operar neste mês, com atraso, já que a previsão inicial era operar no fim de 2012.
Cavalieri garante que a desaceleração no mercado brasileiro de maquinário para construção não foi o motivo principal para esse atraso, mas afirma que a produção começou mais fraca do que era projetado.
A também coreana Doosan iniciou a produção no fim do ano passado, em Americana (SP), após sucessivos atrasos, pois a data anunciada inicialmente era o segundo trimestre de 2012.
Segundo a companhia, a fabricação começou com 25 escavadeiras de 22 toneladas por mês, ritmo ainda bem abaixo do necessário para alcançar a meta de produzir 800 equipamentos dessa linha em 2013.
A estatal chinesa XCMG, segundo dados da empresa, não está com atrasos na construção de sua fábrica, em Pouso Alegre (MG), principalmente por receber apoio financeiro do governo chinês. A expectativa é que as obras sejam concluídas dentro do prazo, em abril.
Contudo, explica Rubens Azevedo, diretor operacional da companhia em São Paulo, a produção está programada para começar somente em julho.
"Pode haver alguma alteração de cronograma devido a algum detalhe técnico, esperamos que no inicio do segundo semestre já estejamos em produção em Pouso Alegre", diz.
03 de junho 2019
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