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As mulheres no mercado de máquinas

No Dia Internacional da Mulher, celebrado hoje (8), conheça alguns desafios e avanços da presença feminina no setor de equipamentos pesados

Assessoria de Imprensa

08/03/2024 08h12 | Atualizada em 11/03/2024 13h29

Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, o Dia Internacional da Mulher – comemorado hoje (8) – representa uma oportunidade de se refletir sobre esse marco da igualdade entre os gêneros.

No setor de máquinas e equipamentos pesados, por exemplo, a presença da mulher é cada vez maior. Apesar de ainda ser uma área majoritariamente dominada por homens, a presença feminina aumenta cada vez mais em diversas funções. Um exemplo disso é a gerente regional para a América Latina da Link-Belt Excavators, Maysa Ribas, que trabalha há 13 anos na área de comércio exterior e há nove meses no s

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Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, o Dia Internacional da Mulher – comemorado hoje (8) – representa uma oportunidade de se refletir sobre esse marco da igualdade entre os gêneros.

No setor de máquinas e equipamentos pesados, por exemplo, a presença da mulher é cada vez maior. Apesar de ainda ser uma área majoritariamente dominada por homens, a presença feminina aumenta cada vez mais em diversas funções. Um exemplo disso é a gerente regional para a América Latina da Link-Belt Excavators, Maysa Ribas, que trabalha há 13 anos na área de comércio exterior e há nove meses no setor de equipamentos pesados. Ela diz que sempre se interessou por esse mercado devido às possibilidades de aplicação, versatilidade e necessidade do produto em diversos setores.

Atualmente, é uma das cinco mulheres em cargos de liderança na empresa, que afirma ter entre os seus princípios a igualdade de gênero. A gerente espera poder representar as mulheres no mercado de máquinas, para uma mudança na mentalidade e o aumento da participação feminina no setor. “Acredito que o futuro será muito promissor, com mais oportunidades do que atualmente, pois cada vez mais vejo mulheres se destacando em suas funções nesse mercado e empresas oferecendo mais oportunidades para nós”, conta Maysa.

Tuani Medeiros, diretora financeira da J.de Medeiros Terraplanagem, empresa familiar no ramo de máquinas pesadas, ingressou no negócio do pai após se formar e trabalhar na área do Direito durante um período. Atualmente, já com 18 nos de experiência no setor, ela é otimista quanto ao futuro. “Acredito em cooperação e parceria como uma engrenagem. No momento que aprendermos a trabalhar dessa forma, indiscutivelmente teremos um futuro próspero”, avalia.

Na linha de frente, a goiana Eliene de Souza Lima, operadora de escavadeira, conta que, em locais onde não a conhecem, ainda tem que demonstrar suas habilidades, mesmo com uma década de experiência no ramo. Ela afirma que a situação melhorou bastante desde o começo da carreira, relembrando os obstáculos iniciais ao buscar emprego, incluindo a exigência de documentos desnecessários para operar escavadeiras, além da falta de alojamentos adequados. “Inicialmente, as pessoas ficam com o ‘pé atrás’, mas quando veem o serviço, aí mudam de atitude, e até a forma de falar com a gente já muda. O tratamento passa a ser de igual para igual e os homens me respeitam”, afirma Eliene.

Na FPT Industrial, as histórias são construídas por mulheres que atuam tanto no escritório de Contagem (MG) como na fábrica de Sete Lagoas (MG). Jeane Almeida, por exmplo, iniciou a trajetória no Iveco Group há 16 anos, inicialmente como estagiária em planejamento comercial. Há sete anos na empresa, onde atualmente é responsável pela gerência de administração de vendas e planning, Jeane enxerga a liderança feminina como essencial para se alcançar resultados, à medida que a indústria se transforma.

“O protagonismo feminino é essencial para a riqueza de perspectivas e inovações no mundo corporativo”, ela afirma, acentuando a importância da relação profissional pautada na confiança, cooperação e diálogo. “A mulher tem um papel de inspiração para a geração atual e as futuras, incentivando a olhar sem julgar, apropriando da própria força e autenticidade”, diz Jeane.

Atuando na área de engenharia da empresa, Renata Moscatelli teve a oportunidade de desempenhar diferentes papéis, começando pelo design. Em 2012, entrou para o time de budget and planning, onde se aprimorou até alcançar o cargo de gerente da área. Para Renata, o crescente papel feminino em funções técnicas, no gerenciamento e desenvolvimento de projetos demonstra a cada dia a conquista de espaço pelas mulheres. “A presença feminina é algo importante para a companhia, e vem sendo reforçada por meio de inúmeras ações. Somos valorizadas e, assim, nossa voz se torna cada vez mais expressiva”, ela aponta.

Na Orguel, a técnica em mecânica industrial Eduarda Sthefany Moraes Santos, de Vespasiano (MG), é mais um exemplo inspirador de como a paixão, o conhecimento e a coragem podem abrir portas em um ambiente historicamente dominado por homens. Atuando na manutenção de plataformas elevatórias da empresa, a futura engenheira encontrou seu caminho profissional desde cedo, alimentada por uma curiosidade incessante pelo funcionamento das coisas ao seu redor.

Aos 19 anos, entrou para a Orguel e, rapidamente, mostrou-se não apenas capaz, mas excepcionalmente talentosa em sua função. “Comecei como menor aprendiz e com apenas seis meses fui efetivada. Logo em seguida fui promovida novamente para acompanhar o setor de Planejamento e Controle de Manutenção (PCM)”, ela revela, destacando que a área de manutenção de máquinas sempre chamou sua atenção. “O pessoal me explicava sobre os equipamentos e eu ficava interessada em descobrir mais sobre a área”, conta Eduarda.

Com essas histórias inspiradoras, dentre tantas outras, a Revista M&T também presta homenagem a todas as mulheres em seu dia, em especial às que atuam no segmento de máquinas pesadas, que cada vez mais ganha um toque feminino e evolui com essas conquistas. Afinal, lugar de mulher é onde ela quiser.

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