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As dimensões da Indústria 4.0 no agronegócio

No agronegócio, a transformação digital já é uma realidade, tanto no campo como na indústria de máquinas

Assessoria de Imprensa

24/05/2021 11h00 | Atualizada em 25/05/2021 11h32

*Por Pedro Hilzendeger

Em 2021, completam-se dez anos do conceito de Indústria 4.0, termo que caracteriza a digitalização das atividades industriais e a integração de diversas tecnologias, como internet das coisas (IoT), computação em nuvem, big data, inteligência artificial e robótica avançada, a fim de tornar os processos mais eficientes, flexíveis e autônomos.

No agronegócio, a transformação digital já é uma realidade, tanto no campo como nas indústrias de maquinário. Atualmente, existem cinco dimensões que são fundamentais para a evolução em direção à Indústria 4.0 – também conhecidos como os "5 Smarts".

No coração do conceito está o “Smart Manufacturing”, conjunto de tecnologias digitais avançadas aplicadas ao chão de fábrica que, com integração e conexão em tempo real, permitem ganhos significativos de eficiência e produtividade. Isso inclui soluções de ponta para coleta, monitoramento, controle e otimização de dados in

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*Por Pedro Hilzendeger

Em 2021, completam-se dez anos do conceito de Indústria 4.0, termo que caracteriza a digitalização das atividades industriais e a integração de diversas tecnologias, como internet das coisas (IoT), computação em nuvem, big data, inteligência artificial e robótica avançada, a fim de tornar os processos mais eficientes, flexíveis e autônomos.

No agronegócio, a transformação digital já é uma realidade, tanto no campo como nas indústrias de maquinário. Atualmente, existem cinco dimensões que são fundamentais para a evolução em direção à Indústria 4.0 – também conhecidos como os "5 Smarts".

No coração do conceito está o “Smart Manufacturing”, conjunto de tecnologias digitais avançadas aplicadas ao chão de fábrica que, com integração e conexão em tempo real, permitem ganhos significativos de eficiência e produtividade. Isso inclui soluções de ponta para coleta, monitoramento, controle e otimização de dados industriais, armazenados em nuvem, promovendo maior agilidade e assertividade na tomada de decisões.

Na mesma linha, já existem tecnologias autônomas para transporte de materiais, como veículos autoguiados (AGV’s) e robôs colaborativos (Cobots), além de tecnologias alternativas de fabricação, como a Manufatura Aditiva (Impressão 3D).

A segunda dimensão é o “Smart Working”, englobando ferramentas que integram os trabalhadores aos ambientes digitais, como óculos inteligentes e outros dispositivos. Além disso, ferramentas de simulação de processos possibilitam a construção dos “gêmeos digitais” e a realização de estudos, testes e otimizações em ambientes virtuais, alimentados pelos dados do mundo real.

O “Smart Supply Chain”, por sua vez, contempla a integração horizontal e conexão digital entre produtores, fabricantes, distribuidores e clientes, por meio de tecnologias logísticas de monitoramento e rastreamento e de serviços de atendimento, desde a matéria-prima até o produto acabado.

A quarta dimensão engloba o “Smart Product-Service Systems”, modelo inteligente de negócio que oferece soluções integradas de produtos e serviços, de forma a maximizar a satisfação dos clientes em suas experiências.

Por fim, focada na preservação de recursos, a dimensão “Smart Consumption” abrange as formas responsáveis de consumo, em um mundo cada vez mais atento à sustentabilidade e voltado à economia circular.

Em suma, aquilo que há dez anos surgia como um novo conceito, hoje é parte fundamental da estratégia de empresas como a AGCO, que buscam resultados positivos e destaque em seus campos de atuação no curto, médio e longo prazo.

*Pedro Hilzendeger é engenheiro de processos de Smart Manufacturing na AGCO América do Sul.

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