Atualmente, a Armac movimenta 13 milhões de toneladas de biomassa e açúcar por ano em operações de clientes produtores de cana de açúcar.

Essa biomassa se transforma em energia elétrica usada para consumo próprio nas usinas. São mais de 650 equipamentos e 600 colaboradores que atuam nas fases agrícola e industrial, com serviços como carga e transporte de torta e fuligem, carga e descarga de caminhões, movimentação de produção, sistematização de solo, terraplenagem e abertura e manutenção de vias e estradas.

Os profissionais e os equipamentos da Armac trabalham com pilhas de biomassa que chegam a 30 metros de altura, equivalente a um prédio de 10 andares, o que requer operadores treinados e especialistas neste tipo de execução, além de máquinas em condições mecânicas ideais.

Mairon Karr, engenheiro mecânico com MBA em Gestão de Marketing pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), que acumula mais de 16 anos de experiência no mercado de equipamentos e assumiu como gerente sênior da Unidade de Negócios de Agroindústria, Indústria e Siderurgia da Armac, acredita que um dos principais desafios é apoiar e dar sustentação ao agronegócio no novo ciclo da agroindústria no Brasil com a Lei do Combustível do futuro, como ficou conhecida a Lei 14.993/24, regulamentada em setembro, que aumenta a mistura de etanol e de biodiesel à gasolina e ao diesel, respectivamente, além de criar os programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável para aviação e de biometano.

Algumas das principais empresas do mercado já anunciaram expansão de suas unidades de produção e até projetos de venda e exportação indireta de energia renovável.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, a geração de energia a partir da biomassa bateu o recorde de contribuição ao Sistema Interligado Nacional (SIN) em 2023. Foram 3.218 megawatts médios, o que significou 4,6% de toda a demanda anual total do País. A expectativa é de expansão destes números já ao final de 2024.

“Estamos prontos para apoiar nossos clientes no Combustível do Futuro. Temos um time especializado em operações do agronegócio, com mecânicos, operadores de equipamentos e engenheiros prontos para atenderem às demandas específicas neste setor”, afirma Karr.

Atividade diversificada – Não apenas o bagaço da cana se transforma em energia. A Armac atua em operações que movimentam resíduos de algodão, soja e milho que também são destinados para energia e produtos limpos e sustentáveis.

O transporte e movimentação de cavaco, um derivado do processamento de resíduos florestais, entra nesta lista.

A empresa também está presente em operações de siderurgia, atuando na movimentação de matéria-prima, coque e escória em produções de aço no Rio de Janeiro, e industriais, como no apoio com serviços especializados na fabricação de embalagens de vidro, em três capitais do país.

Em 2024, a Armac expandiu suas unidades próprias e conta com mais de 30 estruturas de manutenção e apoio logístico em 12 estados, além do complexo de oficinas de Vargem Grande Paulista, a maior da América Latina, com 300 mil m².

“A produção nas usinas, por exemplo, não pode parar e isso está diretamente ligado ao nosso trabalho de manutenção e operação. Além das estruturas dentro de nossos clientes, temos as unidades de apoio que oferecem o suporte necessário para o agronegócio e setor industrial”, destaca Karr.