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Após queda, transportadoras retomam investimentos e modernizam as frotas

Demandas represadas durante a pandemia impulsionam setor logístico

Assessoria de Imprensa

01/09/2020 11h00 | Atualizada em 01/09/2020 12h11

Considerado um setor resiliente, o transporte de cargas começa a se recuperar dos impactos sofridos nos últimos meses.

Atividade essencial, o serviço não foi paralisado durante a pandemia, mas 93% das empresas registraram queda no faturamento neste período, de acordo com dados da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística).

Com foco na retomada da economia e no atendimento à demanda represada, transportadoras que conseguiram atravessar este momento investem na renovação e na ampliação de frotas, com a perspectiva de reaquecimento das operações.

“Num primeiro mo

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Considerado um setor resiliente, o transporte de cargas começa a se recuperar dos impactos sofridos nos últimos meses.

Atividade essencial, o serviço não foi paralisado durante a pandemia, mas 93% das empresas registraram queda no faturamento neste período, de acordo com dados da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística).

Com foco na retomada da economia e no atendimento à demanda represada, transportadoras que conseguiram atravessar este momento investem na renovação e na ampliação de frotas, com a perspectiva de reaquecimento das operações.

“Num primeiro momento, o impacto foi grande. Em abril, foi considerável, mas em maio foi menor e em junho trabalhamos muito próximo à normalidade. Acreditamos numa retomada, pois a demanda estava sendo reprimida e vai retornar”, afirma Alberto Luis Ferazzo, diretor de operações na Rodofama Transporte Rodoviário.

A empresa, que conta atualmente com 90 veículos, investiu na expansão dos negócios por meio do Consórcio IVECO. “Fizemos um investimento alto. Adquirimos um total de 15 cotas – o que representa um crescimento de quase 20% da nossa frota. Se as sinalizações que o mercado está dando se confirmarem, pretendemos aumentar. Já fomos contemplados com alguns caminhões, que já começaram a rodar. E temos entregas programadas para os próximos dois meses”, conta Ferazzo.

Frotas mais novas
Para Mauro Andrade, gerente comercial do Consórcio Iveco, a pandemia acelerou os processos de transformação digital no setor de transporte, e despertou em muitas empresas a necessidade de constituição de frota própria.

“Percebemos que o mercado ficou mais exigente em relação aos caminhões. A transportadora que conta com veículos mais novos está, sem dúvida, um passo à frente e sai ganhando em termos de produtividade, eficiência, e, principalmente, segurança. São vantagens competitivas importantes, mas que exigem investimentos. É aí que entra o consórcio, para facilitar essa aquisição”, explica.

“Somos um consórcio da fábrica, o cliente adquire a sua cota diretamente na concessionária da marca. É uma compra programada, segura, sem surpresas, que possibilita que o empresário se organize para manter a sua frota em constante renovação. Tudo isso sem se descapitalizar no banco, sem comprometer seu crédito, que é importante para manter a saúde financeira de qualquer organização”, finaliza Andrade.

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