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Após 27 anos, trecho da Norte-Sul será inaugurado

Ritmo das obras da ferrovia ainda corre riscos e ministro dos Transportes vai à China cobrar fornecedor de trilhos por atraso

O Estado de S.Paulo

21/05/2014 08h57 | Atualizada em 21/05/2014 17h42

Na reta final das inaugurações antes de se iniciar o período de proibição por causa da lei eleitoral, o governo abriu espaço na agenda para entregar trechos de pelo menos duas obras emblemáticas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Depois de visitar a transposição do Rio São Francisco, na semana passada, o governo pretende inaugurar na quinta-feira 855 km da Ferrovia Norte-Sul, ligando Palmas (TO) a Anápolis (GO).

A linha será entregue 27 anos após a emissão da primeira licença ambiental para sua construção. Só no governo de Dilma, podem-se contabilizar três anos de atraso na inauguração.

Na correria antes da festa, operários se revezam 24 ho

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Na reta final das inaugurações antes de se iniciar o período de proibição por causa da lei eleitoral, o governo abriu espaço na agenda para entregar trechos de pelo menos duas obras emblemáticas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Depois de visitar a transposição do Rio São Francisco, na semana passada, o governo pretende inaugurar na quinta-feira 855 km da Ferrovia Norte-Sul, ligando Palmas (TO) a Anápolis (GO).

A linha será entregue 27 anos após a emissão da primeira licença ambiental para sua construção. Só no governo de Dilma, podem-se contabilizar três anos de atraso na inauguração.

Na correria antes da festa, operários se revezam 24 horas por dia para deixar tudo pronto. E, embora a linha já esteja instalada, ainda ficará faltando um complemento: mais 800 m que farão a ligação, em Anápolis, da Norte-Sul com a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).

O governo ainda enfrenta outro problema na construção de ferrovias: a falta de trilhos. Na sexta-feira, o ministro dos Transportes, César Borges, embarcou para a China, ao lado do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, "vender" as ferrovias brasileiras a investidores. Mas reservou um tempo na agenda para cobrar do fornecedor, a Pangang, a entrega da mercadoria. No melhor cenário, o material começará a chegar daqui a três meses. Era esperado para o final de 2013.

Quando a linha estiver funcionando, os portos de Santos (SP) e Itaqui (MA) estarão ligados um ao outro por uma ferrovia de bitola larga, mais veloz e com maior capacidade, apropriada a cargas. "Não que a mercadoria vá viajar de um porto para outro, mas haverá opção no Norte e no Sul para o produtor escolher a melhor saída", explica Borges.

 

 

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