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Anfavea mantém crescimento de 3,77% para máquinas agrícolas em 2018

Produção de máquinas atingiu 2,6 mil unidades neste primeiro mês do ano, com crescimento de 19,3% ante janeiro do ano passado

Portal do Agronegócio

21/02/2018 10h26 | Atualizada em 24/02/2018 14h15

Os fabricantes de máquinas agrícolas e rodoviárias seguem confiantes para 2018, apesar dos números de janeiro terem vindo negativos.

De acordo com dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas do segmento no primeiro mês do ano ficaram em 1,6 mil unidades, número 55,8% inferior em relação a dezembro passado e 39,1% menor quando comparado com janeiro de 2017.

Apesar do desempenho, está mantida a projeção de alta de 3,7% na demanda interna, com 46 mil unidades para este ano.

“Continuamos muito positivos em relação ao final do ano de 2018 no setor de máquinas. Nós viemos de um ano excepcional em 2017 e acreditamos que, em 2018, em algum momento, nós vamos refaz

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Os fabricantes de máquinas agrícolas e rodoviárias seguem confiantes para 2018, apesar dos números de janeiro terem vindo negativos.

De acordo com dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas do segmento no primeiro mês do ano ficaram em 1,6 mil unidades, número 55,8% inferior em relação a dezembro passado e 39,1% menor quando comparado com janeiro de 2017.

Apesar do desempenho, está mantida a projeção de alta de 3,7% na demanda interna, com 46 mil unidades para este ano.

“Continuamos muito positivos em relação ao final do ano de 2018 no setor de máquinas. Nós viemos de um ano excepcional em 2017 e acreditamos que, em 2018, em algum momento, nós vamos refazer nossas perspectivas. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) já está trazendo números um pouco mais otimistas e o Índice de Confiança Agrícola no Brasil cresceu 6,9%”, afirma Alfredo Miguel Neto, vice-presidente da Anfavea para Autopropulsadas,.

Uma das apostas para a retomada das vendas de máquinas agrícolas no mercado interno está no cultivo do milho.

“Durante um período não se plantou muito milho, se optou por plantar algodão. Houve a ampliação de 150 mil hectares de plantio de algodão no país”, afirma Neto.

“Depois de vender o produto com um preço muito positivo de mercado, o produtor passa a plantar milho, que também deverá ser vendido por preço muito positivo. Isso, de maneiro geral, aumenta a rentabilidade do produtor. Temos ainda a perspectiva de que, com a redução de juros, o BNDES tenha durante todo o ano financiamentos com taxas atrativas”, prevê o executivo.

De acordo com dados da Conab, a safra de milho total do Brasil em 2017/18 deve alcançar 88 milhões de toneladas. O executivo cita ainda como exemplo de boas perspectivas para o ano a colheita da safra de soja no Mato Grosso, que, segundo ele, é excepcional e apresenta produtividade igual ou maior que a do ano passado.

Apesar do ligeiro recuo nas vendas internas em janeiro, a produção de máquinas atingiu 2,6 mil unidades neste primeiro mês do ano, com crescimento de 19,3% ante as 2,2 mil de janeiro do ano passado e estável na análise contra o resultado de dezembro.

Isto se deve porque, em janeiro, 816 unidades atravessaram as fronteiras brasileiras, alta de 92,5% frente as 424 de janeiro de 2017 e queda de 36,6% sobre as 1,3 mil de dezembro último. Para este não, a expectativa é de que as exportações cresçam 9,9%.

Reação

As vendas de máquinas autopropulsadas no mercado interno terminaram 2017 com 44,4 mil unidades negociadas, número 1,5% superior as 43,7 mil em 2016.

A produção de 2017 totalizou 55 mil unidades, aumento de 1,8% quando comparado com as 54 mil unidades do ano passado.

As exportações no segmento foram o destaque: encerraram o ano com 14,1 mil unidades, o que significa expansão de 46,9% frente as 9,6 mil do ano passado.

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