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Alta no preço de equipamentos dificulta investimentos das empresas de sucata de ferro e aço no parque fabril

Com a forte retomada da produção industrial, caçambas, manipuladores, caminhões, entre outros, estão até 60% mais caros em relação ao ano passado

Assessoria de Imprensa

09/03/2021 11h00

As empresas de sucatas metálicas já estão com dificuldades na aquisição de máquinas e equipamentos essenciais para o beneficiamento dos materiais usados na composição do aço, seja em decorrência da pouca disponibilidade no mercado ou valores excessivamente elevados.

“Nosso setor tem que investir continuamente na manutenção e substituição para permanecer com os pátios modernos e competitivos nacional e internacionalmente, haja vista o rápido desgaste das máquinas na operacionalidade. Estamos tentando retomar o ritmo dos investimentos, porém, há falta de oferta no mercado e valores exorbitantes”, afirma Clineu Alvarenga, presidente do Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Inesfa), que representa segmento com mais de 5,6 mil empresas em todo o país, tendo importante participação no sustento de pelo menos 1,5 milhão de pessoas, dos quais mais de 800 mil são catadores (os chamados “carroceiros”).

Conforme o Inesfa, a caçamba teve seus preços reajustados em média (dependendo do tipo) em 60%, os caminhões em 40% e manipula

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As empresas de sucatas metálicas já estão com dificuldades na aquisição de máquinas e equipamentos essenciais para o beneficiamento dos materiais usados na composição do aço, seja em decorrência da pouca disponibilidade no mercado ou valores excessivamente elevados.

“Nosso setor tem que investir continuamente na manutenção e substituição para permanecer com os pátios modernos e competitivos nacional e internacionalmente, haja vista o rápido desgaste das máquinas na operacionalidade. Estamos tentando retomar o ritmo dos investimentos, porém, há falta de oferta no mercado e valores exorbitantes”, afirma Clineu Alvarenga, presidente do Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Inesfa), que representa segmento com mais de 5,6 mil empresas em todo o país, tendo importante participação no sustento de pelo menos 1,5 milhão de pessoas, dos quais mais de 800 mil são catadores (os chamados “carroceiros”).

Conforme o Inesfa, a caçamba teve seus preços reajustados em média (dependendo do tipo) em 60%, os caminhões em 40% e manipuladores de materiais 76%, após o início da crise no ano passado. Atualmente os manipuladores estão sendo afetados pela valorização do câmbio e negociados por valores altíssimos por serem importados.

As empresas de sucata reconhecem que o momento atual de preços dos insumos pagos pelas usinas é favorável, com valores anteriores à pandemia, mas veem com apreensão os próximos meses.

“Não sabemos se esse quadro se sustenta, diante do agravamento da pandemia e a possível nova paralisação da economia”, afirma Alvarenga. Neste ano, o consumo de sucata pode superar os 8 milhões de toneladas do ano passado, na avaliação do Inesfa, diante do consumo elevado.

Com a recuperação da cadeia de aço, os catadores de sucatas de obsolescência (eletrodomésticos, carros, embalagens etc.) estão recuperando os ganhos perdido no ano passado, no auge da pandemia.

Os pequenos pátios, que adquirem o insumo dos catadores, estão pagando em torno de 80 centavos de real pelo quilo da sucata ferrosa, mais do dobro do obtido no segundo trimestre do ano passado, de acordo com cálculos do Inesfa.

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