Folha de S.Paulo
27/04/2023 11h29 | Atualizada em 29/04/2023 20h59
Impulsionada pela cotação favorável do dólar, pelo momento de forte produção agrícola no país e pela capitalização obtida por grandes produtores rurais, a Agrishow - Feira Internacional de Tecnologia Agrícola, que será realizada em Ribeirão Preto, SP, entre os dias 1º e 5 de maior, projeta bater novo recorde de comercialização.
No ano passado, o evento atingiu R$11,243 bilhões em vendas de máquinas agrícolas, de irrigação e de armazenagem (R$11,77 bi, em valores atualizados pela inflação). Foi a volta após dois anos de interrupção devido à pand
...Impulsionada pela cotação favorável do dólar, pelo momento de forte produção agrícola no país e pela capitalização obtida por grandes produtores rurais, a Agrishow - Feira Internacional de Tecnologia Agrícola, que será realizada em Ribeirão Preto, SP, entre os dias 1º e 5 de maior, projeta bater novo recorde de comercialização.
No ano passado, o evento atingiu R$11,243 bilhões em vendas de máquinas agrícolas, de irrigação e de armazenagem (R$11,77 bi, em valores atualizados pela inflação). Foi a volta após dois anos de interrupção devido à pandemia de Covid-19.
A projeções para a edição de 2023 recaem especialmente sobre produtores de grãos do Centro-Oeste, que são o grande público-alvo para a venda de maquinário.
A região tem 16 das 20 cidades mais ricas do agronegócio brasileiro, e 10 delas estão em Mato Grosso – inclusive a líder, Sorriso. Isso faz com que os bancos projetem até dobrar o volume de crédito agrícola liberado nos cinco dias de duração da feira agrícola.
O cenário no campo tem se mostrado muito favorável para o agro, apesar de problemas como a seca no Sul ou a recente queda nos preços das commodities.
Máquinas – Também deve contribuir para que as vendas alcancem cifras maiores ainda que no último ano o fato de o valor das máquinas ter subido.
Bancos projetam até dobrar o volume financiado na feira, mas, preveem que a quantidade de negócios cresça entre 20% e 30%.
No lançamento da Agrishow, Pedro Estevão, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), disse que o grande agricultor tem comprado e que o mercado está muito diferente entre o pequeno e o grande.
"A gente imagina que eles vão aumentar a área mais uma vez, e, para aumentar a aérea precisam comprar máquinas. Como o aumento é maior no Centro-Oeste, que usa grandes máquinas, o mercado continua comprando", disse.
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