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Agência Brasil
21/03/2017 16h36 | Atualizada em 22/03/2017 03h25
A agência de classificação de risco Moody's manteve o Brasil dois níveis abaixo do grau de investimento, mas melhorou de negativa para estável a perspectiva de nota do país, o que significa que a classificação da dívida pública brasileira não corre mais o risco de ser rebaixada a qualquer momento.
O grau de investimento representa a garantia de que o país não corre risco de dar calote na dívida pública. Desde fevereiro do ano passado, o Brasil está enquadrado dois níveis abaixo dessa categoria. Em comunicado, a Moody's informou que a estabilização da economia e a queda da inflação ajudam a conter o crescimento da dívida pública.
"A expectativa da Moody's é de q
...A agência de classificação de risco Moody's manteve o Brasil dois níveis abaixo do grau de investimento, mas melhorou de negativa para estável a perspectiva de nota do país, o que significa que a classificação da dívida pública brasileira não corre mais o risco de ser rebaixada a qualquer momento.
O grau de investimento representa a garantia de que o país não corre risco de dar calote na dívida pública. Desde fevereiro do ano passado, o Brasil está enquadrado dois níveis abaixo dessa categoria. Em comunicado, a Moody's informou que a estabilização da economia e a queda da inflação ajudam a conter o crescimento da dívida pública.
"A expectativa da Moody's é de que os riscos de deterioração refletidos na perspectiva negativa estão diminuindo e as condições macroeconômicas se estabilizando, enquanto a economia apresenta sinais de recuperação, com inflação em queda e cenário fiscal mais claro", explica a agência.
De acordo com a agência, existem indicações de que o funcionamento da estrutura de políticas econômicas está melhorando as condições para o país adotar reformas estruturais. "As instituições estão recuperando sua solidez, o que dá sustentação à planejada implementação de reformas fiscais estruturais", destaca o comunicado.
A Moody's informa que espera o início da recuperação da economia brasileira para este ano, enquanto a situação financeira da Petrobras começou a melhorar. Apesar de ter custos para as contas do governo federal nos próximos anos, a renegociação da dívida dos estados, informa a agência, trará impactos limitados sobre os cofres federais.
"O surgimento, no ano passado, de um ambiente positivo para as reformas sinaliza a melhora do funcionamento das instituições que darão suporte à implementação da reforma fiscal e a aprovação da reforma da Previdência neste ano", acrescenta a agência. “Os riscos de passivos contingentes relacionados ao apoio financeiro à Petrobras diminuíram, reduzindo em consequência os riscos de deterioração, enquanto o custo fiscal do alívio da dívida concedido aos governos estaduais permanece limitado.”
28 de julho 2020
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