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Assessoria de Imprensa
16/12/2015 07h57 | Atualizada em 06/01/2016 15h53
Durante o mês de novembro, a Abimaq – Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos manteve uma agenda intensa de reuniões com o governo.
O principal objetivo foi chamar a atenção para os entraves existentes no setor de bens de capital e sugerir ações para a retomada do crescimento do setor.
O presidente do Conselho de Administração da Abimaq, Carlos Pastoriza, o presidente executivo da Associação, José Velloso, e deputados que integram a Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ) se reuniram com o ministro da Secretaria de Governo (SG), Ricardo Berzoini, no Palácio do Planalto, para discutir alternativas que possibilitem a retomada d
...Durante o mês de novembro, a Abimaq – Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos manteve uma agenda intensa de reuniões com o governo.
O principal objetivo foi chamar a atenção para os entraves existentes no setor de bens de capital e sugerir ações para a retomada do crescimento do setor.
O presidente do Conselho de Administração da Abimaq, Carlos Pastoriza, o presidente executivo da Associação, José Velloso, e deputados que integram a Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ) se reuniram com o ministro da Secretaria de Governo (SG), Ricardo Berzoini, no Palácio do Planalto, para discutir alternativas que possibilitem a retomada de investimentos na indústria de transformação.
A Abimaq entregou a pauta de reivindicação da indústria de transformação e pediu a retomada do diálogo nas diferentes esferas de decisão do governo federal.
Berzoini, por sua vez, disse que o governo federal tem total alinhamento com a pauta nacional de investimentos e propôs expandir o diálogo para encontrar saída para as dificuldades do atual cenário econômico.
“Em conjunto com o setor privado, temos que pensar de modo criativo para mitigar os efeitos da crise internacional, da exaustão fiscal do Estado brasileiro e criar atividades que recuperem a economia e reduzam a queda do setor”, afirma o ministro.
Preocupada com o ajuste fiscal e a repercussão que isso pode trazer para as associadas, a diretoria da Abimaq também se reuniu com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
“Estamos preocupados porque esse tipo de ajuste fiscal, da maneira como está sendo feito, está penalizando a sociedade e provocando uma recessão maior do que a necessária”, afirma Velloso, presidente executivo da Associação.
Na ocasião, o ministro afirmou que o governo está analisando o pedido de algumas empresas para rever o cronograma de pagamento de empréstimos tomados junto ao BNDES dentro do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).
Velloso pediu que as empresas ficassem durante 12 meses pagando juros, mas não amortizando o principal da dívida, uma vez que houve ampla contratação de empréstimos com juros subsidiados, mas a forte queda na produção comprometeu o pagamento das dívidas. Alguns beneficiários desses empréstimos estão tentando “digerir” isso. “Nossa dificuldade é pública – explicou Velloso. Temos que digerir isso, criando caminhos para honrar esses empréstimos".
A diretoria da Abimaq se reuniu ainda com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, para também solicitar um prazo maior para refinanciamento de passivos com o BNDES, para tentar auxiliar as empresas do setor de máquinas e equipamentos que estão em dificuldades de honrar os contratos feitos com o BNDES e minimizar os impactos causados pela forte retração no mercado doméstico.
28 de julho 2020
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