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Abimaq projeta retração de até 8% no mercado de máquinas em 2023

Entidade aponta dificuldades em fatores como custo de capital, carga tributária e custos de insumos

Valor Econômico

05/09/2023 11h58 | Atualizada em 11/09/2023 13h30

Segundo a Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), a indústria de máquinas e equipamentos no país enfrenta um cenário difícil, em linha com outros setores da indústria de transformação, como relata reportagem do jornal Valor Econômico.

As vendas internas caíram 14%, enquanto as importações têm aumentado no mesmo patamar.

Por outro lado, até agora o setor obteve um bom desempenho nas exportações, embora com saldo negativo frente ao material importado.

Neste cenário, a previsão do setor é encerrar o ano com recuo de 5% a 8% nas vendas ao mercado interno.

Para a entidade, os efeitos da redução da Selic na economia vão demorar para acontecer.

Portanto, ainda não se vislumbra impacto positivo dessa desaceleração dos juros nas vendas internas.

Recuo – Conforme os dados da Abimaq, o setor encerrou o 1º semestre com retração d

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Segundo a Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), a indústria de máquinas e equipamentos no país enfrenta um cenário difícil, em linha com outros setores da indústria de transformação, como relata reportagem do jornal Valor Econômico.

As vendas internas caíram 14%, enquanto as importações têm aumentado no mesmo patamar.

Por outro lado, até agora o setor obteve um bom desempenho nas exportações, embora com saldo negativo frente ao material importado.

Neste cenário, a previsão do setor é encerrar o ano com recuo de 5% a 8% nas vendas ao mercado interno.

Para a entidade, os efeitos da redução da Selic na economia vão demorar para acontecer.

Portanto, ainda não se vislumbra impacto positivo dessa desaceleração dos juros nas vendas internas.

Recuo – Conforme os dados da Abimaq, o setor encerrou o 1º semestre com retração de 13,9% nas vendas internas, em R$ 108,18 bilhões.

O desempenho total de receita líquida foi amenizado pela alta de 18,9% nas exportações, que somaram US$ 6,6 bilhões.

O consumo aparente registrou recuo de 8% frente ao mesmo semestre do ano passado, somando R$ 179,67 bilhões.

Já as importações de bens de capital e equipamentos tiveram expansão de 14% no período, alcançando US$ 13,3 bilhões.

Atualmente, máquinas e equipamentos importados representam 40% do consumo desses bens no Brasil.

Avaliando o cenário, a Abimaq aponta o impacto de fatores como custo de capital (juros elevados para investimentos), carga tributária e custos de insumos (aço, tintas, resinas plásticas e outros).

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