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Abimaq espera alta de 5% na receita

As melhores expectativas se concentram no segmento de máquinas agrícolas

Valor Econômico

01/02/2017 00h00 | Atualizada em 08/02/2017 12h08

Após quatro anos consecutivos de queda no faturamento, a indústria de máquinas e equipamentos, representada pela Associação da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), prevê crescimento de 5% na receita líquida neste ano, em um cenário otimista.

Segundo José Velloso, presidente executivo da entidade, a mesma proporção de crescimento pode ser esperada para o consumo aparente, que mede as vendas no mercado interno e as importações.

Ele pondera, no entanto, que isso não represente uma retomada significativa. “Hoje somos, em termos de receita, 50% do que fomos em 2013", afirma, destacando que uma expansão dessa ordem não compensa a queda dos últimos anos.

As melhores expectativas se concentram no segmento de máq

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Após quatro anos consecutivos de queda no faturamento, a indústria de máquinas e equipamentos, representada pela Associação da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), prevê crescimento de 5% na receita líquida neste ano, em um cenário otimista.

Segundo José Velloso, presidente executivo da entidade, a mesma proporção de crescimento pode ser esperada para o consumo aparente, que mede as vendas no mercado interno e as importações.

Ele pondera, no entanto, que isso não represente uma retomada significativa. “Hoje somos, em termos de receita, 50% do que fomos em 2013", afirma, destacando que uma expansão dessa ordem não compensa a queda dos últimos anos.

As melhores expectativas se concentram no segmento de máquinas agrícolas, com previsão de alta de 15% no faturamento.  Bens de capital para infraestrutura e para a indústria de óleo e gás, destaca, estão entre as mais impactadas.

Nem mesmo a expectativa de leilões de infraestrutura neste ano traz alívio às projeções da entidade, isso porque a Abimaq não espera que certames como o dos quatro aeroportos marcados para março, no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), resultem em encomendas de máquinas novas antes de 2018.

Apenas no ano passado, os fabricantes de bens de capital mecânicos sofreram com um queda de 24,3% na comparação com 2015 - a receita líquida total somou R$ 66,25 bilhões. Em dezembro, a redução foi de 6,6% na comparação anual, para R$ 5,2 bilhões.

 

 

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