Assessoria de Imprensa
08/02/2022 11h00 | Atualizada em 08/02/2022 13h15
Em algum momento depois de 2025, uma montadora terá o direito de se gabar do primeiro carro a apresentar componentes de aço fabricados por um processo de produção livre de combustíveis fósseis.
Especificamente, ao invés da emissão de CO2, somente H2O (vapor de água) será liberado durante a conversão do minério de ferro em ferro; em seguida, esse ferro será transformado em aço.
“As fabricantes de automóveis demonstram muito empenho e atitude positiva quando discutimos o desenvolvimento do Hybrit”, afirmou Thomas Hörnfeldt, vice-presidente de negócios sustentáveis da SSAB.
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...Em algum momento depois de 2025, uma montadora terá o direito de se gabar do primeiro carro a apresentar componentes de aço fabricados por um processo de produção livre de combustíveis fósseis.
Especificamente, ao invés da emissão de CO2, somente H2O (vapor de água) será liberado durante a conversão do minério de ferro em ferro; em seguida, esse ferro será transformado em aço.
“As fabricantes de automóveis demonstram muito empenho e atitude positiva quando discutimos o desenvolvimento do Hybrit”, afirmou Thomas Hörnfeldt, vice-presidente de negócios sustentáveis da SSAB.
“Elas estão bem cientes dos próximos requisitos de Avaliação do Ciclo de Vida, ou Life Cycle Assessment (LCA) da União Européia para automóveis. A LCA confirma às montadoras que, à medida que os carros adquirem transmissões com emissão zero, o CO2 incorporado aos materiais dos carros será seu próximo e formidável desafio. Muitas montadoras querem ‘manter a liderança’ e ser as primeiras a comercializar o aço livre de combustíveis fósseis da SSAB”.
Segundo Hörnfeldt, as empresas siderúrgicas europeias estão anunciando planos para reduzir suas emissões de CO2.
“Sim, e algumas outras siderúrgicas agora também percebem que o processamento de hidrogênio é realmente a única maneira de eliminar as emissões de CO2 pela raiz na produção de ferro”, afirmou Hörnfeldt.
“Mas para nosso conhecimento, nossa iniciativa Hybrit é muito mais substancial e está assumindo a liderança na indústria siderúrgica. De fato, na recente Cúpula de Ação Climática das Nações Unidas, anunciamos que estávamos ampliando o nosso cronograma de produção em três anos”.
Uma das razões pelas quais a SSAB e os seus parceiros estarem tão convencidos de que estão no caminho certo é o resultado do estudo de viabilidade concluído em 2018.
Foi calculado que o aço produzido sem combustíveis fósseis teria um aumento de custo de 20% a 30% em comparação com o aço tradicional. Mas essa diferença continua diminuindo conforme o custo das emissões de carbono aumenta, e o custo da eletricidade livre de combustíveis fósseis diminui.
27 de novembro 2024
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