Notícias Agrícolas
01/08/2022 14h58
O sinal de 5G puro (sem interferência de outras frequências) estreou no Brasil no início do mês de julho e deve chegar a todas as capitais até 29 de setembro.
A tecnologia oferece velocidade média de 1 Gigabit por segundo (Gbps), dez vezes superior ao sinal 4G, e tem a possibilidade de chegar a 20 Gbps. Entre outras vantagens, a novidade pode ajudar a acelerar a digitalização do agronegócio, fundamental para o futuro da segurança alimentar do planeta.
“O agronegócio é uma atividade que ocorre em área aberta e 70% destas áreas produtivas ainda são descobertas de conectividade, são os chamados pontos cego
...O sinal de 5G puro (sem interferência de outras frequências) estreou no Brasil no início do mês de julho e deve chegar a todas as capitais até 29 de setembro.
A tecnologia oferece velocidade média de 1 Gigabit por segundo (Gbps), dez vezes superior ao sinal 4G, e tem a possibilidade de chegar a 20 Gbps. Entre outras vantagens, a novidade pode ajudar a acelerar a digitalização do agronegócio, fundamental para o futuro da segurança alimentar do planeta.
“O agronegócio é uma atividade que ocorre em área aberta e 70% destas áreas produtivas ainda são descobertas de conectividade, são os chamados pontos cegos ou pontos de sombra. Com a chegada do 5G, além de mais qualidade no sinal de internet, haverá maior cobertura e mais ofertas de conectividade, futuramente levando a tecnologia para todos estes pontos”, destacou Bruno Barros, account manager para o agronegócio da dataRain – empresa 100% nacional dedicada à tecnologia em nuvem, parceira da AWS.
Barros explica a importância da adesão da nuvem para o setor, que pode trazer benefícios que garantem a chamada Agricultura de Precisão e a Agricultura 4.0, conceitos de otimização da gestão agrícola por meio de conectividade, sensoriamento remoto, softwares gerenciais, dispositivos Internet das Coisas (IoT) e Big Data, que coletam e analisam dados sobre a lavoura para viabilizar a automação e dar base para decisões mais assertivas.
“Com o uso dessas ferramentas, é possível ter acesso a informações sobre diferentes culturas e solos, além de previsões meteorológicas, fundamentais para o sucesso na colheita, permitindo a tomada de decisões estratégicas”, ressaltou Barros.
O especialista dá exemplos práticos de como a computação em nuvem pode contribuir com o agronegócio, incluindo o acompanhamento das mudanças climáticas, monitoramento da lavoura para detecção e combate às pragas, programação para irrigação automática, a operação autônoma de máquinas agrícolas e a telemetria, que permite a coleta remota de informações, garantindo um raio-x completo de toda a operação, auxiliando uma produção sustentável e capaz de entregar resultados mais expressivos de cultivo e colheita.
Entre as funções em destaque, estão o armazenamento e segurança de dados e informações, a capacidade computacional escalável, disponibilidade, acessibilidade e o acesso a tecnologias como Machine Learning, Data Lake, Data Analytics.
“Quando falamos em nuvem, contamos com uma vasta gama de soluções que podem ser moldadas, visando atender à necessidade de cada área. Assim que conhece os benefícios da tecnologia para o agronegócio, o produtor percebe a eficiência e passa a tê-la como uma aliada para enfrentar as adversidades inerentes ao setor”, destaca.
Para ele, a tecnologia é fundamental para otimizar o setor no país, atividade em franco crescimento, que atualmente é responsável por 27% do PIB brasileiro e deve finalizar o ano em 30%. Além do crescimento econômico, Barros destaca o papel fundamental da tecnologia para garantir a segurança alimentar do planeta.
“Até 2050, a previsão é passarmos de 7 para 10 bilhões de habitantes no planeta Terra. Por esta razão, a demanda pela produção de alimentos crescerá muito e o Brasil é um grande expoente neste cenário. Hoje, a cada cinco pratos de alimentos servidos no mundo, um é cultivado pelo Brasil. Nossa demanda vai dobrar e por isso, a única saída é a tecnologia, que começa com a conectividade no campo”, finalizou Barros.
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