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Revista M&T - Ed.175 - Dez/Jan 2014
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Voo certeiro de produtividade

Utilização de mesas voadoras em obras de construção reduz a necessidade de mão de obra e imprime agilidade ao processo de forma e desforma em grandes áreas

De acordo com a Associação de Empresas de Formas e Escoramentos (Abrasfe), a solução denominada mesa voadora consiste de um sistema que une a forma da laje e o escoramento em uma estrutura monolítica, o que possibilita a desforma e a transferência de um conjunto inteiro para a próxima laje que será concretada. A solução garante alta produtividade, pois, após a concretagem, a mesa pode ser retirada e deslocada por grua até o próximo pavimento para execução da laje seguinte.

De modo geral, sua utilização é indicada para trabalhos com prazos curtos de execução ou mesmo em obras com processos repetitivos, tanto verticais quanto horizontais, permitindo maior agilidade na montagem e desforma. Tais equipamentos são aplicados principalmente em grandes lajes planas, que podem ser nervuradas, maciças ou protendidas, sem interferências de vigas internas e de vigas de borda.

PROCESSO

Uma vez na obra, as mesas voadoras são montadas e posicionadas de acordo com o projeto estrutural pré-estabelecido.


De acordo com a Associação de Empresas de Formas e Escoramentos (Abrasfe), a solução denominada mesa voadora consiste de um sistema que une a forma da laje e o escoramento em uma estrutura monolítica, o que possibilita a desforma e a transferência de um conjunto inteiro para a próxima laje que será concretada. A solução garante alta produtividade, pois, após a concretagem, a mesa pode ser retirada e deslocada por grua até o próximo pavimento para execução da laje seguinte.

De modo geral, sua utilização é indicada para trabalhos com prazos curtos de execução ou mesmo em obras com processos repetitivos, tanto verticais quanto horizontais, permitindo maior agilidade na montagem e desforma. Tais equipamentos são aplicados principalmente em grandes lajes planas, que podem ser nervuradas, maciças ou protendidas, sem interferências de vigas internas e de vigas de borda.

PROCESSO

Uma vez na obra, as mesas voadoras são montadas e posicionadas de acordo com o projeto estrutural pré-estabelecido. Terminado o tempo de cura do concreto, realiza-se o reescoramento. Ou seja, após a desforma de uma etapa, o processo de execução prossegue com o içamento por grua do conjunto, que é posicionado no nível superior da laje (no caso de repetição vertical) ou mesmo deslizado para frente (na repetição horizontal). Segundo a Abrasfe, o ganho de produtividade com o processo gira em torno de uma faixa entre 0,15 Hh/m² (homem-hora por metro quadrado) e 0,35 Hh/m².

“Mas para se atingir a produtividade potencial média em torno de 0,20 Hh/m², são necessárias algumas análises prévias”, interpõe Maria Alice Moreira, diretora comercial da Mills. “Isso inclui avaliação do deslocamento e voo das mesas versus tempo e programação da grua, movimentação entre mesas, verificação das cargas, tempo de cura versus reescoramento e dimensionamento das equipes versus ociosidade.”

Além do aumento de produtividade, a utilização das mesas voadoras na obra também permite a redução dos custos operacionais, como explica a especialista. “Quando se une forma e escoramento, a necessidade de mão de obra é menor, assim como o tempo de execução”, afirma Moreira.

APLICAÇÕES

Nessa linha, de acordo com a diretora da Mills, o Sistema Aluma Light é concebido para agilizar a construção de prédios comerciais, residências e shoppings com grandes panos de laje. A solução é projetada em treliças de alumínio, garantindo – segundo a fabricante – uma economia de até 70% da mão de obra, redução em 30% nos custos de execução de lajes e diminuição do desperdício de materiais, pois não requer montagem e desmontagem do escoramento a cada etapa de concretagem.

Um aspecto importante a ser destacado é que, para obter-se um melhor desempenho do sistema, sua aplicação deve ser prevista já na concepção original do projeto estrutural, que deve incluir lajes planas (lajes protendidas também se adaptam ao sistema) e sem vigas, além de pé direito com pequena variação.

Apesar das vantagens, para a diretora comercial da Mills ainda existe pouco conhecimento sobre o uso de mesas voadoras no Brasil. E o motivo, diz ela, é a própria característica dos projetos estruturais. “O sistema requer um tipo de estrutura específica e adequada a ele, totalmente composto em laje maciça plana e com baixa incidência de vigas, algo que é ainda muito pouco usual em nosso mercado”, afirma.

Outro aspecto é que, como explica Moreira, a solução exige o uso de equipamentos para movimentação vertical (como gruas), o que nem sempre as obras possuem. “Apesar disso, as mesas voadoras são altamente econômicas para o processo construtivo”, explica a especialista, citando que recentemente a Mills forneceu mais de 5 mil m² em mesas voadoras para obras no Rio Grande do Sul, além de outros 8 mil m² em outros estados do Brasil.

ATUAÇÃO

Localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ), a construção do empreendimento Seletto Business D.O.C. é uma das iniciativas que utilizam o sistema de mesas voadoras no Brasil. O projeto – que prevê duas torres com 284 unidades, 247 salas e 37 lojas para uso empresarial e comercial – optou pela solução devido à necessidade de um acabamento de alta qualidade.

Nesta obra, utiliza-se uma mesa voadora produzida pela empresa Doka – o modelo Dokaflex, que conta com estrutura simples e elevada velocidade no posicionamento e ajuste. Tais características, como explica Marcelo Zóboli, diretor técnico da Doka Brasil, são responsáveis por uma significativa redução de 50% dos custos com pessoal, uma vez que um único trabalhador consegue realizar o deslocamento horizontal utilizando um equipamento de translação, sem a necessidade de utilização de grua. “Ao combinar o carro de translação com a unidade viajante, o sistema permitiu a movimentação horizontal das mesas e solucionou o problema da indisponibilidade de grua”, diz o diretor.

Segundo ele, algumas características do projeto, como a utilização de painel único, reduziram o número de movimentações e, consequentemente, de riscos de acidentes na obra, tornando o projeto mais seguro. “Outro ponto importante é que, ao se fazer o voo de grandes painéis durante a construção, obtém-se maior produtividade, tornando todo o processo mais rápido e eficiente”, confirma Zóboli.

Além da Dokaflex, a Doka também conta com a mesa voadora Dokamatic, que é equipada com um sistema denominado DoKart Plus, um equipamento operado por um único trabalhador que viabiliza o reposicionamento horizontal para a seção de concretagem seguinte. De acordo com o diretor técnico da Doka Brasil, o modelo Dokamatic permite rápida adaptação à geometria, altura e espessura da laje. “Isso ocorre por meio de cabeças basculantes, que são facilmente deslocáveis”, diz. “Mas também oferece grande versatilidade, pois é possível realizar o escoramento tanto com escoras, como com módulos ou torres de carga.”

Requisitos para o uso de mesas voadoras

De acordo com a Abrasfe, a utilização de mesas voadoras requer atenção a alguns pré-requisitos básicos como, por exemplo, a necessidade de grua (especialmente se a repetição for vertical), aferição da capacidade de carga e conhecimento do local da obra, de modo que seja possível prever interferências potenciais o voo. Além disso, é importante haver planejamento do ciclo de concretagem, pé direito constante (com lajes planas), repetitividade da estrutura e interação entre cliente, calculista e fornecedor.

Câmeras infravermelhas aumentam produtividade em campo

As câmeras infravermelhas Fluke Ti200, Ti300 e Ti400 vêm com conectividade sem fio, facilitando a transferência de imagens para PCs, iPads ou iPhones. Segundo a fabricante, a solução também maximiza a produtividade dos técnicos em campo, pois o recurso automático LaserSharp permite obter imagens com foco preciso.

www.fluke.com

Cortadora oferece rotação constante

Produzida pela Bosch, a nova cortadora GNF 35 CA Professional é equipada com o sistema Constant-Electronic, que mantém as rotações constantes, mesmo em situações de maior esforço. Segundo a Bosch, a máquina contém quatro rolos na placa base, que permitem uma condução mais leve e de precisão, principalmente sobre superfícies metálicas.

www.boschferramentas.com.br

Caixa separadora possui sensores de alerta

A Hydro Z apresenta ao mercado seu novo modelo de caixa separadora de água e óleo. Com capacidade de tratar 12 mil litros de efluentes oleosos por hora, o sistema compacto Super Flow oferece como diferencial uma área específica para instalação de sensores, que alertam sobre a necessidade de limpeza do equipamento.

www.hydroz.com.br

Serra de fita realiza cortes com apenas uma lâmina

A serra de fita bimetálica 3857 da Bahco apresenta ampla diversidade de cortes, especialmente pelo novo formato de dente patenteado pela fabricante. Indicada para vários tipos de materiais, a ferramenta possui apenas uma lâmina e ponta do dente em M42, garantindo – segundo a empresa – melhor desempenho de corte e longa duração.

www.bahco.com

Serra de sabre universal eletroportátil

Indicada para montagem, desmontagem e reparação, a serra de sabre universal REMS Puma VE pode realizar corte em materiais como madeira, pallets, metal, azulejos, ladrilhos, cimento cerâmico, fibra de carbono e outros. Com 3,8 kg, a ferramenta conta com um sistema antivibração, placa de apoio ajustável e motor universal de 1.300 W.

www.remsbrasil.com.br

Ferramentas possuem selo de aprovação VDE

Utilizados em linhas vivas, os alicates e chaves de fenda da Famastil contam agora com a certificação europeia VDE de segurança e qualidade. Com isso, as ferramentas passam a ser verificadas em quesitos como resistência a impactos, eletricidade, retardamento de chamas, aderência do isolamento e pressão, garantindo maior segurança ao usuário.

www.famastiltaurus.com.br

 

 

 

 

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