Em tempos de vacas magras, nada como investir no futuro. A estratégia de reforçar-se para o momento em que os negócios voltarem a fluir em ritmo mais acelerado tem sido adotada por muitas empresas do setor, especialmente aquelas com maior estrutura e fôlego para manter-se à tona em momentos de baixa no mercado.
É o que tem feito a Case CE, por exemplo. A fabricante controlada pela CNH Industrial fechou o primeiro trimestre do ano introduzindo novos equipamentos, ampliando seus serviços de pós-venda e investindo em novos centros de treinamentos.
De acordo com Roque Reis, diretor geral da Case CE para a América Latina, o total de investimentos realizados pela empresa nos projetos foi de US$ 10 milhões. Trata-se de um aporte relevante no atual cenário do mercado, justificado pela significativa posição que a empresa ocupa no Brasil. Dependendo do produto, a Case CE detém a primeira, a segunda ou a terceira posição no share da Linha Amarela. “Como estamos no país há bastante tempo, contamos com uma rede de distribuição consolidada, o que nos permite uma pos
Em tempos de vacas magras, nada como investir no futuro. A estratégia de reforçar-se para o momento em que os negócios voltarem a fluir em ritmo mais acelerado tem sido adotada por muitas empresas do setor, especialmente aquelas com maior estrutura e fôlego para manter-se à tona em momentos de baixa no mercado.
É o que tem feito a Case CE, por exemplo. A fabricante controlada pela CNH Industrial fechou o primeiro trimestre do ano introduzindo novos equipamentos, ampliando seus serviços de pós-venda e investindo em novos centros de treinamentos.
De acordo com Roque Reis, diretor geral da Case CE para a América Latina, o total de investimentos realizados pela empresa nos projetos foi de US$ 10 milhões. Trata-se de um aporte relevante no atual cenário do mercado, justificado pela significativa posição que a empresa ocupa no Brasil. Dependendo do produto, a Case CE detém a primeira, a segunda ou a terceira posição no share da Linha Amarela. “Como estamos no país há bastante tempo, contamos com uma rede de distribuição consolidada, o que nos permite uma posição de destaque”, diz Reis, acrescentando que o crescimento da empresa foi gradativo no Brasil. “Em 2006, a linha de produtos da Case no país era composta por 12 modelos de equipamentos”, ressalta. “Em 2014, passamos a ter 30 produtos disponíveis no mercado brasileiro.”
A fabricante fechou o ano com a comercialização de um volume significativo que inclui a entrega de equipamentos ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no âmbito do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC-2). Segundo o executivo, embora de 2013 para cá a fabricante não tenha obtido o crescimento esperado, o cenário deve estabilizar-se neste ano, com a projeção de comercialização de 22 mil máquinas e uma retomada mais forte a partir de 2016. “Realmente, o ano de 2015 iniciou com ritmo lento, o que é normal em todo começo de ano”, comenta Reis. “Mas, acredito que esse momento irá passar, pois os investimentos em infraestrutura sempre serão necessários e, por isso, daremos continuidade aos nossos projetos, com o lançamento de novos produtos e tecnologias.”
LANÇAMENTOS
Em termos de tecnologia, a empresa acaba de apresentar ao mercado brasileiro a nova escavadeira hidráulica CX220C e a pá carregadeira 721 EXR, além de fazer o pré-lançamento dos tratores de esteiras agora fabricados no Brasil, que – segundo a empresa – serão expostos em primeira mão durante a M&T Expo 2015.
Projetada na fábrica da Case CE em Contagem (MG), a escavadeira hidráulica CX220C apresenta motor Tier III de 145 hp com baixa emissão de poluentes. A máquina é equipada com função ECO e sistema hidráulico-eletrônico dimensionado para garantir melhor desempenho ao equipamento, especialmente em condições severas de trabalho.
A cabine traz melhoramentos como maior visibilidade, redução de ruído interno e vibração, comandos mais leves e precisos, painel colorido com câmera de ré integrada e estrutura protegida em caso de tombamento do equipamento ou queda de material.
O equipamento conta com 20 t de peso operacional, que atualmente é a faixa de maior representatividade no mercado brasileiro, correspondendo a cerca de 70% da demanda no país. “Em 2014, essa demanda por escavadeiras de 20 a 21 t movimentou 2.684 unidades no Brasil”, contextualiza Carlos França, diretor de marketing da marca. “Hoje, a participação da Case CE nesse segmento é de 8%, mas nossa expectativa é de passar para 10% em breve.”
Outro lançamento recente é a pá carregadeira 721E XR, com peso operacional de 142,2 t e potência de motor de 183 hp. Como destaque, devido ao braço estendido em 40 cm na altura da descarga, a nova máquina permite uso em aplicações especiais. “Em comparação com o modelo anterior, o aumento em relação à altura de descarga proporciona um alcance mais apropriado para o carregamento de caminhões ou vagões a partir do solo, sem utilizar rampas metálicas ou de terra”, explica Reis. Com isso, conforme afirma o executivo, o equipamento oferece maior produtividade e menor custo operacional. “A nova pá carregadeira apresenta 15% de redução no custo operacional, realizando ciclos 20% mais rápidos do que um equipamento de maior porte”, diz.
Em relação ao mercado de pás carregadeiras deste porte (de 3 a 4 jardas cúbicas de volume de caçamba), foram comercializadas 668 unidades em 2014, com participação de 13,5% da Case CE, segundo informa o gerente de marketing.
Outro destaque da Case CE para esse ano será o lançamento de três novos modelos de tratores de esteiras fabricados no país. Os produtos serão lançados oficialmente em maio, mas uma de suas primeiras apresentações ao público será na M&T Expo 2015. “A Case vem buscando o resgate da história da empresa com a fabricação de tratores, com o objetivo de atender a essa demanda do mercado”, diz Reis.
Além das máquinas, a marca também passa a oferecer opcionais no país. Nesse rol, o sistema Machine Control de nivelamento automático da lâmina e da caçamba pode ser acoplado a motoniveladoras e escavadeiras hidráulicas, sendo capaz de determinar a profundidade indicada para o corte de terreno ou até mesmo o melhor ângulo de ataque da caçamba para a remoção de material em obras, especialmente de terraplenagem e preparo de terreno. “Com o sistema, os ganhos de produtividade podem chegar a 60%”, diz França. “O operador não precisa realizar várias passadas para nivelar o terreno, é tudo automático e eletrônico.”
Empresa abre Centro de Treinamento
Localizado em Sorocaba (SP), o Novo Centro de Treinamento CNH Industrial começou a ser construído no meio do ano passado, sendo finalizado no início deste ano. Com 2,2 mil m², o espaço será voltado para o treinamento de cerca de quatro mil profissionais, especialmente concessionários da CNH Industrial. “Entre os principais cursos oferecidos estão os treinamentos comerciais, de peças, gerenciais, técnicos e de agricultura de precisão”, diz Reis. Além de Sorocaba, a CNH Industrial conta com Centros de Treinamentos em Piracibaca (SP), Curitiba (PR), Contagem e Betim (MG).
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