A New Holland Agriculture renova seu portfólio de colheitadeiras com o lançamento de duas linhas de máquinas, incluindo uma atualização da consagrada linha TC e a inédita linha TX, que por sua maior capacidade pode ser classificada como uma opção Premium para o produtor de grãos.
Segundo o vice-presidente da New Holland Agriculture para a América Latina, Rafael Miotto, o projeto de renovação – que demandou cinco anos de desenvolvimento – surgiu da necessidade de aumentar a versatilidade das máquinas, melhorando sua capacidade de operar em qualquer tipo de terreno e cultura. “Não podíamos tocar na robustez, na confiabilidade e no DNA técnico da máquina, que tem um sistema que funciona superbem, com batedor, cilindro, rotary separator e saca-palha”, diz ele, referindo-se à TC convencional, que já tem 27 anos de mercado. “Assim, incluímos inovações honestas, simples, úteis e
A New Holland Agriculture renova seu portfólio de colheitadeiras com o lançamento de duas linhas de máquinas, incluindo uma atualização da consagrada linha TC e a inédita linha TX, que por sua maior capacidade pode ser classificada como uma opção Premium para o produtor de grãos.
Segundo o vice-presidente da New Holland Agriculture para a América Latina, Rafael Miotto, o projeto de renovação – que demandou cinco anos de desenvolvimento – surgiu da necessidade de aumentar a versatilidade das máquinas, melhorando sua capacidade de operar em qualquer tipo de terreno e cultura. “Não podíamos tocar na robustez, na confiabilidade e no DNA técnico da máquina, que tem um sistema que funciona superbem, com batedor, cilindro, rotary separator e saca-palha”, diz ele, referindo-se à TC convencional, que já tem 27 anos de mercado. “Assim, incluímos inovações honestas, simples, úteis e descomplicadas, buscando não trazer ‘parafernálias’ ao projeto.”
As inovações agregadas à linha seguem sugestões dos próprios clientes e concessionárias da marca, que apontaram mudanças pontuais durante as clínicas de desenvolvimento realizadas com os novos produtos. Desde o ano passado, as novas colheitadeiras já estão em fase de testes, após um lançamento limitado em campo que mobilizou 21 máquinas em cerca de dez culturas, em todas as regiões do país. “Durante as clínicas, os clientes pediram uma máquina um pouco diferente da TC tradicional, com mais desempenho, velocidade e capacidade”, relata Miotto. “Assim, acabou surgindo essa nova família, a TX.”
VERSATILIDADE
Com a produtividade cada vez maior no campo e as janelas mais curtas, a empresa do Grupo CNH Industrial se viu assim impelida a garantir ao produtor a possibilidade de trabalhar horas a fio no momento da colheita. “Não podíamos deixar de lado o DNA da TC, que é conhecido e comprovado pelo mercado”, explana Cláudio Calaça Júnior, especialista em marketing de produto da New Holland Agriculture. “Mas precisávamos evoluir em versatilidade, desempenho e, o mais importante, ergonomia.”
Para tanto, surgiu uma diferenciação de conceito. Equipada com motor FPT N67 Tier 3 de 227 cv e 6,7 l, a família TC traz sistema de saca-palha e ‘rotary separator’ (separador rotativo), enquanto a TX incorpora duplo rotor de separação, com o mesmo motor da TC, porém mais potente, de 272 cv. Essas duas famílias se desdobram em quatro novos modelos de duas classes (4 e 5), com tecnologias diferentes, porém intercruzadas. A Classe 4 inclui os modelos TC 4.90 (20 pés) e TX 4.90 (25 pés), enquanto a Classe 5 abrange a TC 5.90 (25 pés) e a TX 5.90 (30 pés).
Com motor de 227 cv, modelo TC mantém sistema de saca-palha e separador rotativo
Há muito em comum entre as famílias. Ambas mantêm o sistema de colheita convencional, por exemplo, baseado no cilindro de debulha, que caracteriza a linha. “O sistema de côncavos seccionados traz maior facilidade de substituição das duas seções principais, o que é feito pela janela junto ao coletor de pedras”, explica o especialista.
As famílias também trazem kit de redução de velocidade do cilindro, que pode ser acionado com uma simples substituição de correia. Além disso, contam com plataformas flex elétrico-hidráulicas maiores, com até 14 linhas, que proporcionam melhor ‘copio’ do solo e apresentam respostas mais rápidas. “Isso permite melhor alimentação e redução dos índices de perdas”, diz Calaça.
Na armazenagem, as máquinas oferecem graneleiros de maior capacidade, respectivamente com 6.000 litros (TC 4.90), 6.800 litros (TX 4.90) e 7.750 litros (TC 5.90 e TX 5.90), aumentando a disponibilidade da máquina no campo ao reduzirem as paradas para descarregamento dos grãos. “Também foi feita uma modificação na velocidade de descarga dos tanques, cujo tubo passou a ter uma taxa de 85 l/s”, prossegue o especialista.
Mais potente, nova TX traz duplo rotor de separação, que aprimora o desempenho
Em relação ao design, as duas famílias receberam a mesma cabine, agora centralizada no eixo da máquina e apoiada sobre coxins de borracha, além de ser mais ampla e trazer novos controles laterais acoplados ao assento, que também foi totalmente redesenhado. Já o painel traz piloto automático e monitor de colheita. “Agora, o conforto operacional é maior, pois há menor vibração e ruído dentro da cabine,”, ressalta Calaça. “Sem deixar de lado a simplicidade e facilidade de operação dos controles.”
DIFERENCIAIS
Apesar das similaridades, há diferenças construtivas significativas entre os modelos. Na linha TC, o bandejão e a peneira trazem um novo sistema de dupla cascata. O especialista explica que, ao fazer o fluxo de limpeza e separação dentro da máquina, o grão passa pela primeira cascata (uma espécie de pré-peneira) e depois pela segunda, caindo então na peneira. “Isso proporciona um melhor fluxo de ar entre as duas cascatas, aprimorando a limpeza dos grãos, melhorando a distribuição – pois evita sobrecarga de palhiço na peneira – e reduzindo os índices de perdas”, afirma.
Na TX, esse sistema é substituído por um duplo rotor de separação, que aprimora o desempenho da máquina, ou seja, sua capacidade de colheita e separação de material. Para tanto, o conjunto bandejão + peneira apresenta um sistema de tripla cascata – exclusivo do modelo. “O material passa pelo cilindro de debulha e pelo batedor, caindo em um sistema com duplo rotor de separação”, descreve Calaça. “Assim, quando chega ao bandejão, o sistema de tripla cascata permite um maior fluxo de ar em todo o sistema de separação e peneiramento, diminuindo o índice de perdas.”
Segundo ele, foram incorporadas ainda outras duas novidades. A primeira é o sistema de ventilação ‘Optifan’, em que o ventilador de limpeza faz uma autorregulagem de sua velocidade, de acordo com a inclinação da máquina. “Se o operador não estiver atento e mantiver a mesma rotação do ventilador, pode entrar muito ar na peneira (em subidas) e aumentar as perdas, ou pouco ar (em descidas), sobrecarregando assim a peneira”, diz.
A outra novidade é o sistema de peneira autonivelante ‘SmartSieve’, uma evolução da solução já utilizada na linha TC atual. “É um dos grandes diferenciais das novas linhas, com sua capacidade de distribuir melhor os grãos na peneira em terrenos inclinados”, acentua Calaça. “A peneira é fixa, mas em situações de inclinação esse sistema faz com que tenha movimentação lateral, reduzindo as perdas ainda mais.”
Para principal executivo global da marca, mercado brasileiro é estratégico
Lambro: Brasil é mercado-chave para a New Holland Agriculture
Segundo o presidente global da New Holland Agriculture, Carlo Lambro, a nova aposta da empresa na linha de colheitadeiras faz todo o sentido em um momento de crescimento consistente do agribusiness brasileiro. “Há muitos anos o Brasil é um mercado muito especial para nós, sendo na verdade um mercado-chave para a empresa, que neste ano comemora 125 anos de existência”, diz ele. “E temos visto um nível crescente de tecnologia, o que aumentou ainda mais a importância do agronegócio para o país, como bem mostram os recentes e seguidos recordes obtidos na safra de grãos.”
Saiba mais:
New Holland Agriculture: https://agriculture.newholland.com/lar/pt-br
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