Um material sintético feito com fibras de polietileno de alta densidade (PEAD) chega a meio século de produção contínua expandindo seu já vasto horizonte de aplicações. Descoberto em laboratório pelo pesquisador Jim White em 1955, o Tyvek foi registrado pela DuPont em 1965 e passou a ser comercializado a partir de 1967.
Desde então, as áreas de aplicação foram se expandindo, chegando a setores tão díspares como mineração, petroquímico, alimentício, gráfico e têxtil, dentre outros. “Atualmente, o Tyvek é um dos produtos de maior sucesso comercial da DuPont, contando com um forte suporte da companhia, incluindo investimentos na capacidade produtiva, pois já queremos desenvolver a próxima geração, que trará muitas inovações”, comenta Chris Marx, diretor global de negócios para Tyvek da DuPont Protection Solutions, que esteve recentemente no Brasil para comemorar a efeméride.
Fabricado em seis linhas – quatro na planta de Spruance, em Richmond (EUA), e duas em Sandweiler-Contern, em Luxemburgo –, o produto é feito com polímeros de olefina e utiliza fibras
Um material sintético feito com fibras de polietileno de alta densidade (PEAD) chega a meio século de produção contínua expandindo seu já vasto horizonte de aplicações. Descoberto em laboratório pelo pesquisador Jim White em 1955, o Tyvek foi registrado pela DuPont em 1965 e passou a ser comercializado a partir de 1967.
Desde então, as áreas de aplicação foram se expandindo, chegando a setores tão díspares como mineração, petroquímico, alimentício, gráfico e têxtil, dentre outros. “Atualmente, o Tyvek é um dos produtos de maior sucesso comercial da DuPont, contando com um forte suporte da companhia, incluindo investimentos na capacidade produtiva, pois já queremos desenvolver a próxima geração, que trará muitas inovações”, comenta Chris Marx, diretor global de negócios para Tyvek da DuPont Protection Solutions, que esteve recentemente no Brasil para comemorar a efeméride.
Fabricado em seis linhas – quatro na planta de Spruance, em Richmond (EUA), e duas em Sandweiler-Contern, em Luxemburgo –, o produto é feito com polímeros de olefina e utiliza fibras não-direcionais (plexifilamentos) de 0,5 a 10 µm, o que – segundo a fabricante – lhe garante características únicas de leveza, resistência e durabilidade. “Já estamos pensando em investir em uma nova linha de produção, a sétima, pois os negócios estão crescendo e, evidentemente, precisamos estar preparados para satisfazer a esta demanda crescente”, revela o executivo.
CONSTRUÇÃO
Na construção civil, ao menos nos países mais desenvolvidos, o material tem uso bastante disseminado no envelopamento de edifícios (HomeWrap), auxiliando na obtenção de maior eficiência energética e melhoria na sensação térmica dos projetos ao evitar vazamento de calor e entrada de massa fria, além de eliminar a umidade causada por infiltrações ou acúmulo de água. Nesse segmento, o produto pode ser utilizado em uma ampla gama de substratos, como madeira, estuque, pedra, mármore, tijolo, granito e sintéticos, sem perder as propriedades de revestimento.
Segundo a empresa, uma pesquisa realizada pelo National Institute of Standards and Technology (NIST) mostrou que a instalação de sistemas de barreiras climáticas como o Tyvek pode reduzir o vazamento de ar em até 85%, além de economizar 40% em gás natural e até 25% em eletricidade, problemas estruturais que anualmente custam bilhões de dólares ao setor de construção imobiliária nos EUA. “Algo entre 30% a 50% da energia consumida em construções comerciais são desperdiçados”, destaca a companhia. Já no Brasil, onde as construções não enfrentam tais desafios por conta das condições climáticas mais amenas, a solução é mais comum em aplicações industriais em grandes armazéns e estufas, onde é necessário isolar o calor.
Contudo, uma das aplicações em que o produto obteve um de seus melhores desempenhos comerciais no decorrer destes 50 anos, inclusive no Brasil, foi mesmo na indústria de proteção, na qual é utilizado para o desenvolvimento de vestimentas especiais de proteção individual. Respirável e totalmente reciclável, o produto também é resistente aos raios ultravioletas (UV) e à penetração bacteriana. “A roupa de proteção veio bem depois da invenção do material e foi criada por encomenda, devido à necessidade de uma indústria nos EUA na qual os trabalhadores usavam soluções pesadas, quentes e desconfortáveis”, frisa Bruno Pimentel Bezerra, líder da área de vendas da DuPont Protection Solutions para a América Latina, explicando que o Tyvek também é comum em pintura, uma área sensível em que o material “favorece a operação pelo fato de não soltar fiapos de tecido”.
Nesse segmento, o material tem encontrado terreno fértil no país, até por conta da evolução da área de segurança ocorrida nos últimos anos. “O Brasil vem passando por um processo de regulamentação em segurança do trabalho e já é referência na área operacional, incluindo a utilização de EPIs”, diz o líder de vendas, acrescentando que o Brasil atualmente é um dos principais mercados na América Latina, ao lado do México. “E se hoje o país é visto como benchmarking em segurança do trabalho, nós temos de ficar contentes com esse tipo de avanço, pois nos tornamos exemplo para outros países.
Afinal, a construção civil no Brasil vem apresentando avanços até surpreendentes em termos de redução dos índices de acidentes no trabalho. Mas ainda há espaço a preencher.”
EXPANSÃO
Até por que a cada dia surgem novas aplicações para o produto. Tanto que a empresa vem promovendo atualizações tecnológicas constantes, tanto em termos de gramatura (que muda a propriedade do material) até as cores utilizadas, passando por opções como a metalização (para maior resistência térmica). “Não só na construção, mas em todos os mercados o Brasil vive um momento desafiador, mas estamos investindo constantemente no país, pois nossa liderança reconhece que há muitas oportunidades aqui”, afirma Bezerra. “E temos muito a aportar em diversos mercados.”
Um exemplo disso foi o recente lançamento no país do Cargo Covers, uma solução desenvolvida com Tyvek e indicada para proteção de cargas sensíveis durante o transporte, possibilitando o controle da temperatura. “Com nossos novos produtos, temos entrado em alguns mercados que não entrávamos antes, de modo que tem havido crescimento no país”, ressalta Bezerra. “Inclusive, o Brasil já se tornou um case global de sucesso também nessa área.”
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