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Revista M&T - Ed.164 - Dez/Jan 2013
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Redes Subterrâneas

Tecnologia torna-se opção para áreas urbanas

A utilização de métodos não-destrutivos já apresenta números significativos e motiva a realização, pela primeira vez no país, do maior evento mundial do setor

Divulgada pela Associação Brasileira de Tecnologia Não-Destrutiva (Abratt), a movimentação de R$ 800 milhões em 2011 revela que o mercado de métodos não-destrutivos (MND) para instalação de redes subterrâneas finalmente amadurece no país. Segundo Liberal Ramos Junior, vice-presidente da entidade que representa o segmento, mesmo diante da crise financeira global o país vive uma alta demanda por equipamentos para o setor.

“Não que tenhamos passado ilesos pela oscilação das economias mundial e brasileira”, diz o dirigente. “Mas, historicamente, as campanhas pré-eleitorais impulsionam um volume maior de investimentos em obras urbanas, o que elevou a demanda em 2011 e no primeiro semestre de 2012.” Tanto assim que, no segundo semestre de 2012 (pós-campanha eleitoral), os resultados já foram sensivelmente menores.

Sintomaticamente, o setor de saneamento é o que mais tem empregado os serviços de MND em grandes metrópoles como São Paulo, em função da quantidade de obras a serem feitas nos próximos anos e da necessidade urgente de atender todo o país, onde apenas 55,4% das residências


Divulgada pela Associação Brasileira de Tecnologia Não-Destrutiva (Abratt), a movimentação de R$ 800 milhões em 2011 revela que o mercado de métodos não-destrutivos (MND) para instalação de redes subterrâneas finalmente amadurece no país. Segundo Liberal Ramos Junior, vice-presidente da entidade que representa o segmento, mesmo diante da crise financeira global o país vive uma alta demanda por equipamentos para o setor.

“Não que tenhamos passado ilesos pela oscilação das economias mundial e brasileira”, diz o dirigente. “Mas, historicamente, as campanhas pré-eleitorais impulsionam um volume maior de investimentos em obras urbanas, o que elevou a demanda em 2011 e no primeiro semestre de 2012.” Tanto assim que, no segundo semestre de 2012 (pós-campanha eleitoral), os resultados já foram sensivelmente menores.

Sintomaticamente, o setor de saneamento é o que mais tem empregado os serviços de MND em grandes metrópoles como São Paulo, em função da quantidade de obras a serem feitas nos próximos anos e da necessidade urgente de atender todo o país, onde apenas 55,4% das residências estão conectadas à rede de abastecimento de água. “Daí a importância de um evento internacional como o No-Dig 2012, que promove a utilização das tecnologias e novidades de MND”, avalia Ramos Junior.

Segundo ele, o local da feira, considerada a mais importante do mundo na área de MND, é alternado entre os continentes americano, europeu e asiático. “É a primeira vez que o evento é sediado em uma capital sul-americana e isso representa que o mundo está reconhecendo o crescimento do MND no Brasil”, avalia. Ramos Júnior lembra ainda que, dos 28 países associados à ISTT (International Society for Trenchless Technology), 26 marcaram presença no evento, que aconteceu entre os dias 12 e 14 de novembro no Transamérica ExpoCenter, em São Paulo (SP).

Essencial

De acordo com o presidente da Abratt, Paulo Dequech, o MND está se tornando essencial para o saneamento nas maiores cidades do Brasil. “É a única opção para o crescimento das redes subterrâneas em áreas densamente povoadas, pois não interfere no cotidiano das pessoas, não atrapalha o trânsito e, tampouco, deixa buracos nas ruas”, diz ele. Do mesmo modo, o especialista também ressalta que concessionárias como a Sabesp e a Comgás têm no MND a única saída para realizar as obras de instalação e substituição das redes sem causar interferências na cidade.

Para a Abratt, a eliminação das escavações também permite maior segurança nas operações, uma vez que abrir buracos sem os devidos cuidados pode provocar interrupções de energia, água e, inclusive, riscos de danificar redes de gás. Segundo Dequech, mesmo oferecendo tais vantagens, ainda é um grande desafio construir novas redes e fazer reparos nas já existentes, muitas delas instaladas ainda no início do século XX. “Em São Paulo e em outros grandes centros urbanos, um dos maiores obstáculos é a falta de um mapa atualizado das instalações subterrâneas, principalmente pela falta de registros das operações nas últimas décadas”, acentua Dequech. Nas páginas a seguir, confira a experiência de duas concessionárias paulistas de serviços públicos com MND.

 

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