Os fabricantes de equipamentos para obras de concreto têm motivos de sobra para manter o otimismo nos negócios. Após enfrentar as turbulências produzidas pela crise do mercado financeiro internacional, o setor retornou o ritmo normal das atividades e, em alguns casos, a demanda vem superando até mesmo os índices registrados no ano de 2008.
O que impulsiona esse mercado são as grandes obras de infraestrutura em excecução no país, mas as construtoras imobiliárias também retomaram a rotina de lançamentos. A exceção fica por conta do setor de obras industriais, ainda em ritmo mais lento. Para atender a demanda dos clientes, construtoras, locadoras e concreteiras estão investindo na ampliação e modernização de seus respectivos parques de equipamentos.
Elas também são estimuladas pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal, criado para oferecer 1 milhão de unidades habitacionais para famílias de baixa renda. Sem dúvida, um desafio para construtoras e fornecedores, que será superado apenas com a adoção de sistemas de construção industrializada, nos quais a tecnologia de equipamentos faz a diferença.
Esse clima de otimismo
Os fabricantes de equipamentos para obras de concreto têm motivos de sobra para manter o otimismo nos negócios. Após enfrentar as turbulências produzidas pela crise do mercado financeiro internacional, o setor retornou o ritmo normal das atividades e, em alguns casos, a demanda vem superando até mesmo os índices registrados no ano de 2008.
O que impulsiona esse mercado são as grandes obras de infraestrutura em excecução no país, mas as construtoras imobiliárias também retomaram a rotina de lançamentos. A exceção fica por conta do setor de obras industriais, ainda em ritmo mais lento. Para atender a demanda dos clientes, construtoras, locadoras e concreteiras estão investindo na ampliação e modernização de seus respectivos parques de equipamentos.
Elas também são estimuladas pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal, criado para oferecer 1 milhão de unidades habitacionais para famílias de baixa renda. Sem dúvida, um desafio para construtoras e fornecedores, que será superado apenas com a adoção de sistemas de construção industrializada, nos quais a tecnologia de equipamentos faz a diferença.
Esse clima de otimismo marcou a realização da feira Concrete Show South America, no final de setembro. Para atender a essa necessidade tecnológica, mais de 312 expositores participaram do evento apresentando suas soluções em equipamentos.
ROBÔ AUMENTA SEGURANÇA EM DEMOLIÇÕES
Imagine um robô que possa ser controlado a distância, eliminando o risco de segurança para o operador em serviços de demolição, limpeza de alto-fornos e outras atividades que possam comprometer sua integridade física. Esse equipamento existe e foi apresentado pela Husqvarna durante o Concrete Show.
Na verdade, trata-se de uma minicarregadeira equipada com rompedor hidráulico, cujo controle funciona por rede sem fio Bluetooth. Com isso, o operador pode comandar seus movimentos a distâncias de até 100 m, por meio de joystick.
Equipada com motor de 30 hp, a máquina opera com rompedores de até 430 J de potência, demolindo estruturas pesadas de concreto armado. Como ela tem 78 cm de largura, consegue entrar em áreas de difícil acesso, onde outros equipamentos teriam dificuldade de operar. Apesar dessa característica, sua lança atinge um alcance de 5 m.
Conhecida no mercado pelas linhas de equipamentos para jardinagem e operações florestais, a Husqvarna começa a divulgar mais intensamente no país suas famílias para a área de construção. Além do robô para demolições, ela apresentou ao mercado sua cortadeira de concreto para cortes profundos, de até 40 cm de profundidade. O equipamento opera com dois discos de 230 mm, representando uma alternativa para as cortadeiras de parede mais onerosas.
CONCRETO PRODUZIDO ON-SITE E ON-TIME
A autobetoneira 4x4 fabricada pela italiana Fiori e comercializada no Brasil pela Copex se propõe a ser uma central móvel de concreto para obras de infraestrutura. “Esse equipamento supre a necessidade de produção em projetos que demandam grande volume de concreto e um produto de qualidade, eliminando a necessidade de montar uma usina fixa no local, o que despende uma logística complexa e alto custo”, diz Antonio Carlos Grisci, diretor da Copex.
Segundo o executivo, o equipamento possui uma pá carregadeira acoplada para carregar o balão de mistura com areia e brita. “Uma vez carregada, ela mistura o material e o transporta até o ponto de aplicação, além de certificar a mistura por peso, como exige a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).” Isso é possível, segundo ele, porque seu sistema de dosagem é controlado pelo operador por um painel instalado na cabine.
O equipamento pode ser configurado com cinco tamanhos de balão, com capacidades de 1,1m³ a 4m³. “O menor modelo realiza três ciclos de produção por hora, incluindo o carregamento, mistura e transporte, enquanto o maior chega a cumprir até quatro ciclos de trabalho por hora”, salienta Grisci. Ele diz que o equipamento também permite maior precisão no traço do concreto, reduzindo custos com aditivos conservantes do traço ao eliminar a injeção em excesso de água, como acontece nos caminhões betoneiras que precisam circular por grandes distâncias para o transporte do material.
Segundo Grisci, a Copex já comercializou mais de 100 unidades da máquina no Brasil, sendo uma delas para a construção do Museu Iberê Camargo, no Rio Grande do Sul, onde a máquina foi utilizada para produzir concreto branco, inclusive para as estruturas da obra, com resistência de 60 MPa.
DE OLHO NO MERCADO DE TUBOS
Em parceria com a espanhola Vifesa, a Cibi começará a produzir equipamentos para vibroprensagem de tubos de concreto. Segundo Sérgio Leitão, gerente comercial da companhia, esse é um tipo de solução que carece de fabricação local no Brasil, lacuna que a Cibi pretende suprir para se posicionar como líder nessa área.
“Considerando a demanda prevista em obras de saneamento básico, queremos nos posicionar como fornecedores de máquinas para tubos de 2,5 m de comprimento e de até 3 m de diâmetro, além de aduelas com seções de 3 a 6 m”, diz Leitão.
A oportunidade de mercado relatada por ele, todavia, também está estimulando outros competidores, como mostra a BFS Casagrande. Há dois meses, a empresa começou a importar máquinas para prensa de tubos pluviais e de saneamento de até 3,6 m de diâmetro e aduelas de 3 por 4 m de dimensão, produzidas pela alemã Betonfertigteilesysteme (BFS). “Essas máquinas podem ser encomendadas de acordo com as especificações do projeto e a importação demora cerca de dois meses”, diz Tarik Amilcar, gerente comercial da BFS no Brasil.
USINA DE CONCRETO SOBRE CHASSI DECAMINHÃO
Se a obra está longe da central de concreto, a usina pode se deslocar até a obra. Essa é a proposta da Reciclotec ao introduzir no mercado brasileiro as usinas móveis de concreto da italiana Bertoli, disponíveis em modelos de 10 a 60 m3/h de capacidade. Como os equipamentos possuem motor próprio e dispensam tomada de força, podem ser montados sobre chassi de caminhões nacionais, conforme explica Antonio Monfrinatti, diretor da Reciclotec. “Além disso, eles são muito leves, pois pesam entre 4 t e 8 t”, diz o executivo.
Os equipamentos contam com silo bipartido, além de tanque de água, reservatório para aditivos e misturador. “A dosagem é controlada eletronicamente, por meio de CLP (Controle Lógico Programável), proporcionando alta qualidade à mistura”, afirma Monfrinatti. A empresa importou dois modelos para fornecimento ao mercado brasileiro e está se preparando para oferecer suporte aos clientes em serviços de peças e assistência técnica.
“Estamos reconhecendo o mercado com base na nossa experiência na comercialização de pavimentadoras de concreto e de usinas móveis de asfalto”, ressalta o executivo. Ele explica que a tecnologia se destina a obras distantes de usinas de concreto, mas que demandam um material de alta qualidade. “Não se trata de um produto concorrente das concreteiras, mas de algo complementar a suas operações".
MONITORAMENTO REMOTO PARA PERFURAÇÃO
O SIMEhC, da Compugeo, apresenta em tempo real e pela internet todas as leituras de sensores e os parâmetros calculados que orientam os operadores de perfuratrizes de hélice contínua. Com isso, é possível avaliar o perfil e o concreto injetado na estaca de forma gráfica, evitando o desperdício de material e a má execução no cravamento das estacas.
“O computador tem capacidade para armazenar informações de mais de 4,8 mil m de estacas cravadas. Esses dados podem ser transmitidos por rede de telefonia celular (GSM) e monitorados em tempo real pela internet, evitando que informações obsoletas causem prejuízos no processo”, diz Márcia Yamamoto, representante comercial da Compugeo. Segundo ela, normalmente os sistemas de monitoramento de estacas por hélice contínua permitem a coleta de informações somente no final do expediente, o que não evita a que os trabalhos seja executados de forma incorreta.
Apesar de operar com monitoramento em tempo real, o SIMEhC também permite a coleta de informações por pen-drive, através de uma saída USB do computador. De acordo com a fabricante, cada 4.800 m de trabalho monitorado ocupa somente 1 MB de espaço de armazenamento, com passo de gravação padrão de 8 cm. As medições são armazenadas em um computador com carcaça resistente, que pode ser instalado fora da cabine do equipamento e exposto a chuva e sol.
SCHWING AMPLIA LINHA DE BOMBAS REBOCÁVEIS
Durante o evento, a Schwing Stetter apresentou ao mercado sua nova bomba rebocável de concreto modelo SP 500, com capacidade para bombeamentos a distâncias de até 350 m, na horizontal, e de 100 m, na vertical. O equipamento atinge uma produção de 35 m3/h, operando com pressão de 76 bar e agregados de até 38 mm de diâmetro. Toda a sua operação é comandada pelo operador a partir de um painel de controle de fácil manuseio.
Além desse equipamento, a empresa divulgou aos visitantes da feira o seu modelo de autobetoneira americana – o mesmo comercializado no mercado dos Estados Unidos – com 8 m3 de capacidade. Outro lançamento foi a autobomba S17, com alcance vertical de 17 m, para aplicações que demandam um equipamento de menor porte, porém confiável e produtivo. A empresa mostra-se otimista diante da demanda impulsionada por grandes obras de infraestrutura e pelos investimentos da concreteiras na ampliação do parque instalado.
CONCORD TRAZ BOMBAS DE CONCRETO PARA O BRASIL
A fabricante norte-americana de bombas de concreto Concord começa a comercializar seus produtos no país por meio de uma representação da Ducargo, tradicional empresa de transporte e logística. A companhia pretende começar a fabricação de parte da sua linha de equipamentos no Brasil a partir do próximo ano, já com a expectativa de vender cerca de 80 unidades por ano.
“Em apenas 60 dias de presença no mercado brasileiro, comercializamos os primeiros equipamentos oferecidos, o que nos motiva a planejar essa iniciativa para 2010”, diz Marcos Amaral, gerente técnico da empresa. A unidade industrial, segundo ele, deverá ser instalada em Curitiba ou em São José dos Pinhais (PR). De acordo com o executivo, um dos diferenciais da sua linha de bombas de concreto é a altura máxima atingida pelos equipamentos, de 65 m, que ele classifica como a maior no mercado atualmente. “O nosso menor modelo, por sua vez, bombeia até alturas de 28 m.” Amaral ressalta que esse desempenho pode ser alcançado no bombeamento de concretos com brita de até 2,5 polegadas.
DUMPERS SUBSTITUEM CARRINHOS DE MÃO
Seguindo a tendência de utilização de equipamentos compactos, a brasileira Gamma Cobra destaca sua linha de dumpers para o transporte de materiais em obras com pouco espaço para manobras. Caracterizado por suas dimensões reduzidas, ele conta com uma caçamba de 850 litros de capacidade e uma carregadeira para transportar até 120 litros. Assim, de acordo com a fabricante, o equipamento atua como o “substituto mecânico” do carrinho de mão.
“Por sermos um fabricante nacional, oferecemos nossos produtos aos clientes com financiamentos pela linha Finame, do BNDES. Esse é um dos motivos pelo qual estamos tendo sucesso com esse modelo nos últimos anos. Somente em 2008, vendemos 150 unidades e a projeção para esse ano é ainda maior, já que comercializamos mais de 90 máquinas até setembro”, diz Horacio Alberto Paracampo, diretor da companhia. O dumper é equipado com motor Agrale de 13 cv, atinge velocidade máxima de 27 km/h e seu câmbio tem cinco velocidades mais a ré, com embreagem de monodisco a seco.
RECICLAGEM PARA INDÚSTRIAS DE PRÉ-FABRICADOS
A reciclagem de entulhos é uma das principais apostas da Baram com a sua linha “ecológica” Verbam. Esses equipamentos podem ser usados na fabricação de blocos e outros artefatos com a utilização de material reciclado a partir de entulhos de construção. As máquinas são oferecidas em configurações que vão de 2 t a 300 t/h de capacidade de processamento de entulho e podem ser montadas sobre chassi de caminhão ou em instalações fixas no canteiro de obras.
“Aproveitar os resíduos da construção para a fabricação de materiais é um mercado novo no qual estamos apostando para o incremento dessa máquina”, diz Josely Rosa, diretor geral da empresa. Ele afirma que as indústrias de pré-fabricados têm vislumbrado esse equipamento como uma solução para diminuir o desperdício com sobras de materiais. “A fabricação de telhas também pode ser otimizada com a recicladora. Temos um cliente, por exemplo, que gerava cerca de 70 t/mês de lixo e agora reaproveita todo esse material na fabricação de novos produtos”, complementa.
De acordo com Jocely, mais de 90% dos resíduos provenientes da construção civil podem ser reciclados para reaproveitamento como agregados, como areia, brita, pedrisco e rachão, apresentando características e desempenho bastante semelhantes aos materiais originais.
PERFURATRIZ VERSÁTIL PARA OBRAS DE FUNDAÇÃO
Com mais de 70 unidades de perfuratrizes hidráulicas em operação no Brasil para a execução de obras de fundação e tratamento de solos, os equipamentos da italiana Soilmec marcaram presença no estande da Colli Drill. O destaque foi um modelo de menor porte, o SM-14, com 13,4 t de peso, que realiza serviços de jet grouting em profundidades de até 16 m, entre outras aplicações. Seu mastro, dotado de sistema de cinematismo, realiza articulações de 90o e a versatilidade do equipamento se traduz no seu uso em diferentes condições geológicas, com martelo, vibrorotação e outros.
Além deste modelo, a distribuidora ressalta a amplitude da linha de perfuratrizes da marca, composta por equipamentos de grande porte para aplicação em obras de infraestrutura, fundações portuárias e outras.
LIEBHERR INVESTE NA LINHA DE AUTOBETONEIRAS
Com investimentos de US$ 1,5 milhão, a Liebherr anunciou a ampliação da sua fábrica em 1.800 m2 para atender o crescimento na demanda por autobetoneiras. “Esse valor se refere apenas à instalação de equipamentos, pois a área ocupada já existia e foi liberada para esse propósito com a expansão da nossa unidade industrial para a produção de equipamentos de mineração”, explica Guilherme Zurita, da área de Vendas da empresa.
A nova área, segundo ele, já está sendo utilizada para a pintura das autobetoneiras, com o objetivo de entregar os equipamentos com um acabamento sob medida para cada cliente. Dessa forma, os processos produtivos permanecem como antes e a empresa incorpora soluções para a personalização dos produtos entregues aos clientes. “As concreteiras estão retomando os pedidos e essa iniciativa tem o objetivo de se antecipar a um mercado que se torna cada vez mais exigente.”
BETONEIRA CUMPRE 20 CICLOS POR HORA
A Menegotti aproveitou o evento para apresentar ao mercado sua nova betoneira hidráulica de 600 litros, indicada para aplicação em obras imobiliárias e em fábricas de artefatos de concreto. Equipada com motor elétrico trifásico (WEG) ou motor a gasolina (Toyama), a betoneira atinge uma produção de 8,8 m3/h, com o cumprimento de 20 ciclos horários. Entre outras características, ela possui giro mecânico por pinhão e cremalheira e basculamento manual, apresentando elevada durabilidade e baixo custo de manutenção.
A robustez também caracteriza outro lançamento apresentado pela empresa: as placas vibratórias reversíveis de 400 kg, que encontram aplicação na compactação de solos em obras de maior porte.
Dotado de uma base de 910x700 mm, o equipamento compacta entre 750 e 850 m2/h, a uma profundidade de até 1,1 m. Além desses equipamentos, a Menegotti compareceu ao evento com toda a sua linha de equipamentos para serviços de compactação e concreto, incluindo a família de betoneiras, os rolos compactadores de pequeno porte, as acabadoras de piso e cortadeiras de concreto, entre outros.
GOMACO APOSTA EM PAVIMENTADORAS DE ALTA PERFORMANCE
Tradicional fabricante de pavimentadoras de concreto, a Gomaco aposta nas obras impulsionadas pelo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) para comercializar seus equipamentos no Brasil.
O maior modelo da linha, o GP-4000, pavimenta até 15 m de largura e 483 mm de profundidade, para operações de até 6,1 m/min, em velocidade baixa, e 12,2 m/min, em velocidade alta. O equipamento vem padronizado com 16 vibradores e circuitos do vibrador, podendo contar, como adicional, com pacotes modulares de extensão direita e esquerda para um total de até 48 vibradores e circuitos.
O equipamento é impulsionado por motor de 335 kW e pode ser dotado de duas ou quatro esteiras, com extensão de 4,19 m de comprimento, no primeiro caso, e de 3,33 m, nos modelos com quatro esteiras.
BMC REFORÇA TECNOLOGIAS DA HYUNDAI E ZOOMLION
Um dos destaques da Brasil Máquinas de Construção (BMC) no evento foi a linha de bombas de concreto da chinesa Zoomlion. “Esses equipamentos têm sido bastante comercializados no país por conta das grandes obras de hidrelétricas em execução, bem como a construção da linha amarela do Metrô de São Paulo, que deverá consumir cerca de 20 milhões de m³ de concreto até sua conclusão”, diz Paulo Oliveira, diretor comercial da BMC.
Segundo ele, o ajuste na boca de saída da máquina permite o bombeamento de concreto com britas de maior diâmetro, um dos motivos que tem levado os clientes a optar pelo equipamento. As bombas da marca são comercializadas em modelos de 40 a 80 m³/h de capacidade de vazão.
Como representante máster da Hyundai no Brasil, a BMC também destacou durante o evento a carregadeira de rodas HL740-7 da fabricante coreana. Com peso operacional de 11,5 t, a máquina já figura entre as mais vendidas em sua categoria no Brasil, de acordo com Oliveira.
CSM DESTACA BETONEIRA AUTOMATIZADA
Indicada para construções de menor porte e insústrias de pré-fabricados de concreto, a betoneira fixa CS600, da empresa Componentes, Sistemas e Máquinas para Construção (CSM), faz os trabalhos de carregamento, baculamento e descarga automaticamente. Sim, a máquina se propõe a trabalhar sozinha, de forma que o operador realize a descarga do concreto sem precisar utilizar o volante. Tudo é feito por um botão no painel de comando, que aciona o motor de descarregamento.
O equipamento tem tambor de 600 litros de capacidade (o maior da fabricante) e pode misturar até 360 litros de concreto por vez, fazendo cerca de 14 ciclos de mistura por hora trabalhada. “Essa tecnologia representa um avanço ergonômico para o operador, além de maior produtividade, pois com o acionamento por botão para descarga, o processo é concluído com maior agilidade do que pelo método tradicional com o uso de volante”, diz Marcelo Emmerich, gerente comercial da CSM.
A máquina pesa pouco mais de 1 t e pode vir com caixa de água de 50 litros como opcional, para facilitar a mistura e limpeza. O tambor é acionado por motor elétrico de 4 cv e a máquina vem montada sobre pequeno chassi dotado de quatro rodas de ferro.
CPB AMPLIA LEQUE DE TECNOLOGIAS
As bombas para projeção de concreto – tanto por via seca, com bico poliéster e com sistema pré-umidificante com fibras de aço, quando por via úmida – continuam sendo os principais produtos comercializados pela Concreto Projetado do Brasil (CPB) atualmente, de acordo com Cássio Luis Abeid Moura, diretor da empresa. Esses equipamentos têm capacidade para projetar até 500 m de concreto na horizontal (via seca).
“Atualmente, porém, estamos trabalhando fortemente na linha de tirantes com carga de trabalho de até 100 t definitivas”, explica Moura. Ele diz que esse produto começou a ser comercializado pela empresa após a aquisição da linha industrial da Este.
ANDAIME MÓVEL ADEQUADO À NR18
Um andaime móvel adequado às determinações da nova edição da Norma Regulamentadora número 18 (NR18) figurou entre os principais destaques apresentados pela Mecan. Indicado para serviços de manutenção e pequenas obras, o andaime conta com piso metálico, escadas, travamento dos rodízios e capacidade de 150kN/m2. Para aplicação em obras de maior porte, a empresa indica o uso do sistema de andaimes Mecanflex, com ancoragem mais robusta e de montagem multidirecional, o que permite acompanhar o layout de projetos complexos.
A fabricante também destacou seus elevadores a cabo, os únicos do mercado brasileiro dotados de terceiro freio, do tipo cunha, segundo sua informação. Indicados para o transporte vertical de funcionários e de materiais no canteiro, os equipamentos possuem torre com dispositivo automático de fim de curso na subida e na descida. Além do freio automático de segurança e do motofreio, o terceiro sistema opera pelo guincho de movimentação do cabo, que pode ser acionado de forma automática ou manual por meio de limitador de velocidade.
CMV SE INSTALA NO BRASIL
A fabricante italiana CMV, que há mais de uma década comercializa seus equipamentos para obras de fundação no Brasil por meio de uma empresa de representação, acaba de se estabelecer no país. Segundo Francesco Lo Presti, diretor da companhia, o objetivo é oferecer atendimento direto aos clientes com suporte da fábrica, já que a marca conta com cerca de 200 unidades em operação no território brasileiro.
A empresa se destaca por seus equipamentos para execução de estacas escavadas, além dos modelos indicados para serviços de estaca raiz e estaca hélice contínua. “O mercado brasileiro continua atrativo e, após as turbulências do início do ano, a demanda voltou a
aquecer por conta das grandes obras de infraestrutura e do mercado imobiliário”, diz Lo Presti. Ele aponta uma queda no volume de obras industriais, mas ressalta que as construtoras imobiliárias retomaram a rotina de lançamentos. “Obviamente, elas não estão operando no mesmo patamar do início de 2008, mas isto é saudável já que aquele ritmo comprometia até mesmo o atendimento à demanda.”
SISTEMA MODULAR PARA ESCORAMENTOS COMPLEXOS
Se a obra demanda o uso de formas e escoramentos especiais, para o fechamento de áreas com layout complexo, a proposta da Ulma é substituir a central de formas pela aplicação do sistema MK, desenvolvido pela italiana Alpi. A tecnologia se baseia no uso de componentes modulares, que proporcionam montagem e desmontagem rápidas, além de conferir levesa à estrutura.
O sistema MK contempla diversas soluções de escoramento, para a execução de túneis falsos, ponte em arco, torres de escoramento, balanços sucessivos e uma grande diversidade de demandas em grandes obras de infraestrutura. As formas acompanham o desenvolvimento de layouts complexos, desde um fechamento monoface até consoles de trepagem e estruturas adequadas a qualquer especificação do projeto.
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