Revista M&T - Ed.76 - Abr/ Mai 2003
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CONCEITO

Sistema de injeção Common Rail

O "common rail" é um sistema de injeção de alta pressão que permite uma gestão mais eficiente do combustível, bem como a otimização das performances para um consumo mínimo.

Um sistema de alimentação de um motor diesel equipado com commom rail, basicamente, ser descrito do seguinte modo: óleo diesel armazenado no tanque de combustível é aspirado por uma bomba de alimentação e passa pelo pré-filtro que existe na mangueira entre o tanque e a bomba, sendo esta bomba de comendo eletrônico. Em seguida, esta bomba de alimentação faz o combustível chegar ao filtro de óleo diesel, passando depois por um reaquecedor de combustível, regressando este novamente ao filtro antes de ser aspirado pela bomba de alta pressão (até 1.350 bar) que irá introduzir o combustível no condutor comum (common rail) para finalmente ser distribuído pelos injetores. Estes estão equipados com válvulas eletromagn&eacut


O "common rail" é um sistema de injeção de alta pressão que permite uma gestão mais eficiente do combustível, bem como a otimização das performances para um consumo mínimo.

Um sistema de alimentação de um motor diesel equipado com commom rail, basicamente, ser descrito do seguinte modo: óleo diesel armazenado no tanque de combustível é aspirado por uma bomba de alimentação e passa pelo pré-filtro que existe na mangueira entre o tanque e a bomba, sendo esta bomba de comendo eletrônico. Em seguida, esta bomba de alimentação faz o combustível chegar ao filtro de óleo diesel, passando depois por um reaquecedor de combustível, regressando este novamente ao filtro antes de ser aspirado pela bomba de alta pressão (até 1.350 bar) que irá introduzir o combustível no condutor comum (common rail) para finalmente ser distribuído pelos injetores. Estes estão equipados com válvulas eletromagnéticas especiais que se regulam segundo as necessidades de injeção de cada momento.

A elevada pressão de injeção está disponível também a baixos regimes e em qualidade nos cilindros, tendo como consequências um consumo de combustível mais reduzido (menos cerca de 20%), um baixo nível de emissões de gases de escape (20% menos de monóxido de carbono, 50% menos de hidrocarbonetos não queimados, 60% menos de emissão de partículas) e melhores performances (ganho de 25% de potência), relativamente às atuais famílias de motores diesel turbocomprimidos. Este tipo de alimentação permite a injeção na câmara de combustão de uma pequena quantidade de combustível. Esta “pré-injeção” amortece a combustão, visto tratar-se de um processo de pré-aquecimento da câmara de combustão que ocorre algumas frações de segundo antes da injeção propriamente dita, onde o combustível se inflama mais rapidamente sem aumentar a pressão e a temperatura de forma brusca, fazendo com que o nível de ruídos durante o processo de combustão seja mais reduzido comparativamente aos motores diesel de injeção direta com características similares, o que faz diminuir ou mesmo desaparecer os famosos cliques deste tipo de motores.

É também muito provável que em breve os motores diesel de injeção direta recorram ainda à “pós-injeção”. Consiste em injetar uma pequena quantidade de combustível, durante a fase de escape, de modo a aumentar a taxa de hidrocarbonetos nos gases de escape. Esta operação permitirá ao catalisador tratar melhor os óxidos de azoto. A “pós-injeção” poderá intervir na câmara de combustão ou diretamente à entrada do catalisador.

Hoje, as exigências para um sistema de injeção ideal, são as seguintes:

• Pressão e volume de injeção devem poder ser determinados de modo independente para cada ponto de operação do motor (grau de liberdade adicional para uma formação da mistura);
• Volume e pressão de injeção devem ser possivelmente baixos no início da injeção (durante o atraso da ignição entre início da injeção e início da combustão).
No sistema de injeção de pressão modulada common rail, com pré-injeção e injeção principal, essas exigências são amplamente satisfeitas.


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