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Revista M&T - Ed.148 - Julho 2011
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Cilindros Hidráulicos

RKM amplia mercado no brasil

A empresa agora faz parte do grupo indiano Wipro, que manteve a gestão atual e vai investir na unidade brasileira para torná-la uma plataforma para a América Latina

Desde maio último, a RKM Equipamentos Hidráulicos, tradicional fabricante nacional de cilindros hidráulicos e componentes, faz parte do grupo indiano Wipro, que passa a deter a participação majoritária da empresa. Apesar da negociação, a gestão anterior foi mantida e continua sob o controle do José Luiz Ramos, CEO da unidade. Essa não é a única mudança da empresa fundada em 1973. Ela quer duplicar a área construída de sua fábrica em Piracicaba, passando a contar com 10 mil m² e constituindo-se na plataforma do conglomerado indiano para sua expansão na América Latina.

“As oportunidades de sinergia identificadas por ambas as empresas foram fundamentais para o sucesso da transação, onde nosso objetivo é tornar a Wipro RKM mais competitiva não só no Brasil, mas também em relação aos nossos competidores no mundo. A Wipro entra no mercado brasileiro e passa a atender seus clientes globais a partir de uma base local”, explica Gustavo Sacchelli Ramos, diretor Comercial.

Considerada a maior fabricante independente de cilindros hidráulicos do mundo, a Wipro tem entre seus clientes empresas como Caterpillar, Komatsu, JCB, Terex e Volvo. Ramos completa, informando que a Wipro RKM fabrica essencialmente cilindros para as OEMs. “Eles normalmente determinam o projeto e as especificações, mas em alguns casos colaboramos no desenvolvimento e melhoria dos projetos”, diz.

Antes mesmo de ter seu controle adquirido pela Wipro, a RKM já vinha com uma estratégia agressiva para incremento de seus negócios. Investimentos de mais de R$ 10 milhões foram feitos recentemente para ampliação da planta e aquisição de equipamentos de última geração. Nos próximos dois anos, a partir da aquisição, os planos são ambiciosos: dobrar o faturamento de R$ 45 milhões previstos para 2011. “Nossa estratégia é aumentar a participação no segmento agrícola de acordo com os novos projetos e aproveitar o forte crescimento na demanda do segmento de equipamentos de construção, onde nossa participação vem crescendo a cada ano”, avalia o executivo.

Em breve, a Wipro RKM também estará oferecendo no mercado brasileiro cilindros telescópicos, que são o novo produto para atender o segmento de caminhões basculantes. Outra novidade é a proposta de solução completa, incluindo também a tomada de força, bombas e válvulas hidráulic


Desde maio último, a RKM Equipamentos Hidráulicos, tradicional fabricante nacional de cilindros hidráulicos e componentes, faz parte do grupo indiano Wipro, que passa a deter a participação majoritária da empresa. Apesar da negociação, a gestão anterior foi mantida e continua sob o controle do José Luiz Ramos, CEO da unidade. Essa não é a única mudança da empresa fundada em 1973. Ela quer duplicar a área construída de sua fábrica em Piracicaba, passando a contar com 10 mil m² e constituindo-se na plataforma do conglomerado indiano para sua expansão na América Latina.

“As oportunidades de sinergia identificadas por ambas as empresas foram fundamentais para o sucesso da transação, onde nosso objetivo é tornar a Wipro RKM mais competitiva não só no Brasil, mas também em relação aos nossos competidores no mundo. A Wipro entra no mercado brasileiro e passa a atender seus clientes globais a partir de uma base local”, explica Gustavo Sacchelli Ramos, diretor Comercial.

Considerada a maior fabricante independente de cilindros hidráulicos do mundo, a Wipro tem entre seus clientes empresas como Caterpillar, Komatsu, JCB, Terex e Volvo. Ramos completa, informando que a Wipro RKM fabrica essencialmente cilindros para as OEMs. “Eles normalmente determinam o projeto e as especificações, mas em alguns casos colaboramos no desenvolvimento e melhoria dos projetos”, diz.

Antes mesmo de ter seu controle adquirido pela Wipro, a RKM já vinha com uma estratégia agressiva para incremento de seus negócios. Investimentos de mais de R$ 10 milhões foram feitos recentemente para ampliação da planta e aquisição de equipamentos de última geração. Nos próximos dois anos, a partir da aquisição, os planos são ambiciosos: dobrar o faturamento de R$ 45 milhões previstos para 2011. “Nossa estratégia é aumentar a participação no segmento agrícola de acordo com os novos projetos e aproveitar o forte crescimento na demanda do segmento de equipamentos de construção, onde nossa participação vem crescendo a cada ano”, avalia o executivo.

Em breve, a Wipro RKM também estará oferecendo no mercado brasileiro cilindros telescópicos, que são o novo produto para atender o segmento de caminhões basculantes. Outra novidade é a proposta de solução completa, incluindo também a tomada de força, bombas e válvulas hidráulicas. “Os clientes desse segmento contarão com um projeto de alta tecnologia e qualidade da Wipro, além de uma equipe técnica treinada e capacitada que dará todo o suporte, inclusive aos revendedores”, explica o diretor Comercial.

De acordo com ele, as novas tecnologias de processo para fabricação, montagem, testes e pintura serão implementadas como um dos diferenciais competitivos da empresa. Além de contar com seu próprio time de engenheiros, a RKM ganha a experiência e poderá contar com os 65 engenheiros de produtos e processos da Wipro. Os investimentos recentes na ampliação da unidade devem receber um novo fôlego com outros R$ 10 milhões previstos para os próximos anos.

Ramos adianta ainda que a sinergia entre as duas empresas também se reflete na troca de experiências e boas práticas. Exemplo disso é a presença de uma equipe da RKM em visita à Índia, com objetivo de viabilizar a transferência de tecnologia. A Wipro RKM contará com um diretor financeiro indiano e outro alto executivo que será o responsável pela integração das duas empresas.

Para o diretor Comercial, a antiga RKM faz sua principal mudança exatamente num dos melhores momentos de crescimento do Brasil, com destaque para as previsões do setor de construção civil. Mas ele também é realista ao destacar o perigo da desindustrialização. “Em função do dólar baixo e do Custo Brasil, temos visto cada vez mais a entrada de componentes e equipamentos importados com preços muito abaixo do mercado local, o que é uma ameaça ao nosso segmento, à indústria brasileira e aos nossos postos de trabalho”, argumenta.

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