Revista M&T - Ed.174 - Novembro 2013
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Mobilidade Urbana

Obras demandam 150 equipamentos pesados na Bandeirantes

No trecho entre São Paulo e Jundiaí, rodovia administrada pela CCR AutoBAn desembolsa R$ 155 milhões para implantação de 5ª faixa de rolagem nos dois sentidos

A empreitada para implantar mais uma faixa na Rodovia dos Bandeirantes o principal corredor que liga São Paulo a Campinas, com um volume diário médio de tráfego de 112 mil veículos caminha a todo vapor. Segundo Jefferson Felippe Filho, engenheiro da CCR responsável pelas obras, atualmente são três frentes de trabalho simultâneas em cada sentido da rodovia, envolvendo drenagem, pavimentação, sinalização vertical e horizontal, pontes, galerias e viadutos. “A obra vai do km 14 ao km 47, nos dois sentidos, e deve levar um prazo total de um ano, com término previsto para abril de 2014”, diz ele.

São três lotes de obras, sendo que cada um utiliza cerca de 500 equipamentos pesados. “Para reduzir o impacto das máquinas no tráfego da rodovia, construímos acessos específicos quando possível, sendo que a entrada na obra é feita pelo canteiro central, sem a necessidade de se utilizar as faixas de rolagem”, diz. O canteiro central da rodovia, aliás, é onde a maior parte da nova faixa está sendo construída.

No que tange à engenharia de obra rodoviária, o engenheiro da CCR detalha que 350 m


A empreitada para implantar mais uma faixa na Rodovia dos Bandeirantes o principal corredor que liga São Paulo a Campinas, com um volume diário médio de tráfego de 112 mil veículos caminha a todo vapor. Segundo Jefferson Felippe Filho, engenheiro da CCR responsável pelas obras, atualmente são três frentes de trabalho simultâneas em cada sentido da rodovia, envolvendo drenagem, pavimentação, sinalização vertical e horizontal, pontes, galerias e viadutos. “A obra vai do km 14 ao km 47, nos dois sentidos, e deve levar um prazo total de um ano, com término previsto para abril de 2014”, diz ele.

São três lotes de obras, sendo que cada um utiliza cerca de 500 equipamentos pesados. “Para reduzir o impacto das máquinas no tráfego da rodovia, construímos acessos específicos quando possível, sendo que a entrada na obra é feita pelo canteiro central, sem a necessidade de se utilizar as faixas de rolagem”, diz. O canteiro central da rodovia, aliás, é onde a maior parte da nova faixa está sendo construída.

No que tange à engenharia de obra rodoviária, o engenheiro da CCR detalha que 350 mil m³ de terra estão sendo movimentados no processo de terraplanagem e que o asfalto utilizado para a camada de revestimento final da pista é constituído de polímero modificado. “Trata-se de um microrrevestimento a quente, de dois centímetros de espessura, proporcionando o mesmo nível de acabamento das quatro faixas em operação na rodovia”, explica o especialista. “Nas duas camadas convencionais, o Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) terá espessura de 5 centímetros cada, atendendo ao dimensionamento especificado em projeto.”

O investimento previsto para a obra é de R$ 155 milhões, oriundos da receita dos pedágios e financiamentos adquiridos pela CCR, que detém a concessão da Rodovia dos Bandeirantes. A população beneficiada pela obra, segundo Felippe Filho, será de 3,5 milhões de pessoas, entre motoristas, moradores e comerciantes das cidades cortadas pela rodovia. Nos períodos de obras, serão gerados cerca de 400 empregos diretos, sendo que toda a lida com equipamentos pesados foi terceirizada para duas empresas do segmento, cujos nomes não foram revelados pela operadora.

 

 

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