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Revista M&T - Ed.82 - Abr/Mai 2004
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FUTURO

O retorno da SFINX- estilo 2020

Com o codinome de "Projeto SfinX (esfinge, em inglês)", a Volvo CE apresentou em Bauma uma visão de como as escavadeiras podem evoluir nas próximas duas décadas. 0 resultado foi mais uma revolução do que uma evolução.

O naturalista Charles Darwin Ia ' foi o primeiro a propor a ideia contenciosa até os dias de hoje ' de que as espécies evoluíram lentamente durante milhões de anos e que somente os mais adaptáveis sobreviveram. A julgar pelos estudos de uma equipe de projetistas da Volvo Construction Equipment e da Perspective Design, a própria evolução ganhará um novo impulso - com super máquinas’ sendo produzidas já daqui a 20 anos. Este é o resultado do Projeto SfinX - projetar a escavadeira da década de 2020 . Apesar de a forma ser reconhecidamente pré-histórica, o pacote tot


Com o codinome de "Projeto SfinX (esfinge, em inglês)", a Volvo CE apresentou em Bauma uma visão de como as escavadeiras podem evoluir nas próximas duas décadas. 0 resultado foi mais uma revolução do que uma evolução.

O naturalista Charles Darwin Ia ' foi o primeiro a propor a ideia contenciosa até os dias de hoje ' de que as espécies evoluíram lentamente durante milhões de anos e que somente os mais adaptáveis sobreviveram. A julgar pelos estudos de uma equipe de projetistas da Volvo Construction Equipment e da Perspective Design, a própria evolução ganhará um novo impulso - com super máquinas’ sendo produzidas já daqui a 20 anos. Este é o resultado do Projeto SfinX - projetar a escavadeira da década de 2020 . Apesar de a forma ser reconhecidamente pré-histórica, o pacote total é mais um híbrido da era do espaço, incorporando as pesquisas mais recentes e inventando algumas próprias.

Produtiva, inteligente e com fome de escavar, foi como Lorenzo Terreno, Vice-Presidente do Portfólio de Produto e Engenharia Avançada da Volvo CE descreveu a escavadeira futurística SfinX.

Assim como a própria guardiã da Grande Pirâmide de Giza, a SfinX e determinada e com uma aparência um pouco agressiva - apesar de continuar sendo da Volvo e também precisar ser amigável com o ambiente. Apesar de ainda ser reconhecida como uma escavadeira, quase todos os componentes sofreram alterações radicais. O motor não funciona mais a diesel, e sim com uma pequena célula combustível, que produz energia elétrica - mas emite apenas calor e vapor de água. Com isto, há mais espaço livre na superestrutura, permitindo que o motor atue como um ‘contrapeso ativo’, que se movimenta para dentro e para fora para compensar as forças sobre a lança.

O uso de energia elétrica não se restringe apenas ao motor: os componentes hidráulicos foram amplamente substituídos na escavadeira SfinX, eliminando a necessidade de bombear fluido por toda a máquina e reduzindo a necessidade de braços hidráulicos. Em vez disso, motores elétricos acionam as quatro esteiras e a lança principal. A lança apresenta um padrão em grade, que é leve e permite que o operador veja ‘através’ da mesma, reduzindo assim os pontos cegos causados por lanças sólidas. As quatro esteiras permitem que a escavadeira mantenha uma área de contato com o solo bem maior do que é possível com as tradicionais esteiras duplas, além de cada uma possuir suspensão independente, poder frear, virar e acelerar - o que permite maior conforto, capacidade de manobra e controle.

Dentre as várias ideias inovadoras da SfinX, pelas quais a geração atual de operadores de escavadeiras terá de esperar, está a substituição do rolamento principal de giro (entre a subestrutura e a superestrutura) por um campo eletromagnético. Com isto, não há atrito e a frenagem se torna extremamente macia, permitindo que a superestrutura gire em alta velocidade.

Talvez o mais interessante é que a cabine pode ser movida para cima e para baixo e/ou para fora para fornecer uma boa visão da área de trabalho - ou até ser deixada no solo. (Para trabalhar em locais perigosos ou mesmo debaixo da água). “Com a cabine sendo o local de trabalho do operador, não colocamos limites à nossa imaginação”, diz Lorenzo Terreno. “Novos conceitos estão sendo pesquisados o tempo todo, e, levando-se ao extremo, a cabine poderia descer ao solo pela manhã e cumprimentar o operador!”

Algumas tecnologias necessárias para a construção da escavadeira SfinX estão perto da realidade hoje - outras talvez nunca acontecerão. Porém, o que os projetistas conseguiram comprovar é que o processo de evolução está vivo e indo bem na Volvo CE e que os pensamentos mais recentes ajudarão a manter a sobrevivência dos mais adaptáveis em equipamentos de construção. As máquinas que estarão disponíveis em 2020 talvez tenham uma aparência radicalmente diferente do estudo de projeto SfinX, mas, como Lorenzo Terreno afirma: “a SfinX é o nosso laboratório de conceito. E onde testamos as ideias. Não sabemos quanto do que imaginamos será colocado nas máquinas no futuro, mas o que sabemos é que precisamos estimular a nossa visão do futuro para desenvolver conceitos genuinamente novos!”.

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