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Revista M&T - Ed.235 - Junho 2019
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Torres de Iluminação

Luz nos canteiros

Especialista explica as vantagens do uso de tecnologias LED e de energia solar nas torres de iluminação, que vêm evoluindo em capacidade e autonomia de funcionamento

Com o prolongado represamento das obras de infraestrutura, o mercado de torres de iluminação também se retraiu em números absolutos, mas isso não impede que as soluções – altamente customizáveis – avancem em termos de tecnologia para atender a outros segmentos da economia, como mineração e agribusiness, por exemplo.

Uma das fabricantes nacionais de destaque neste segmento, a Gamma Cobra ilustra bem o avanço dessas máquinas. Com unidade fabril no bairro paulistano de Santo Amaro, a empresa – que também produz dumpers, oficinas móveis rebocáveis e outras soluções para a construção – possui engenharia própria para a produção de diversos modelos de unidades autônomas de iluminação, que começou a projetar ainda nos anos 80, em um movimento pioneiro da indústria nacional.

Em seu portfólio, a fabricante atualmente oferece desde torres halógenas ou de vapor metálico até modelos de balão, que fornecem iluminação periférica de curto alcance, passando por versões mais recentes de projeção que utilizam lâmpadas de LED (Light-Emitting Diode, ou Diodo Emissor de Luz, do original em inglês). “A mineração utiliza muito esses modelos de LED, pois na mina a iluminação precisa ficar longe, para não atrapalhar a escavação”, posiciona Leonardo Kordon, diretor comercial da Gamma Cobra.

Segundo o executivo, torres rebocáveis convencionais como as da série Force – que inclui três diferentes modelos patolados, todos com mastros de 9 m e motores a diesel de 16, 27 e 31 hp, respectivamente – trabalham com 7,5, 10 e 15 kVA de saída, o suficiente para acender de quatro a seis refletores de vapor metálico com lâmpadas de 1.000 W durante 70 h de trabalho. Há ainda duas versões militares (F-10 e F-15) mais robustas, com potências de 10 a 15,5 kVA, respectivamente, gerador embutido


Com o prolongado represamento das obras de infraestrutura, o mercado de torres de iluminação também se retraiu em números absolutos, mas isso não impede que as soluções – altamente customizáveis – avancem em termos de tecnologia para atender a outros segmentos da economia, como mineração e agribusiness, por exemplo.

Uma das fabricantes nacionais de destaque neste segmento, a Gamma Cobra ilustra bem o avanço dessas máquinas. Com unidade fabril no bairro paulistano de Santo Amaro, a empresa – que também produz dumpers, oficinas móveis rebocáveis e outras soluções para a construção – possui engenharia própria para a produção de diversos modelos de unidades autônomas de iluminação, que começou a projetar ainda nos anos 80, em um movimento pioneiro da indústria nacional.

Em seu portfólio, a fabricante atualmente oferece desde torres halógenas ou de vapor metálico até modelos de balão, que fornecem iluminação periférica de curto alcance, passando por versões mais recentes de projeção que utilizam lâmpadas de LED (Light-Emitting Diode, ou Diodo Emissor de Luz, do original em inglês). “A mineração utiliza muito esses modelos de LED, pois na mina a iluminação precisa ficar longe, para não atrapalhar a escavação”, posiciona Leonardo Kordon, diretor comercial da Gamma Cobra.

Segundo o executivo, torres rebocáveis convencionais como as da série Force – que inclui três diferentes modelos patolados, todos com mastros de 9 m e motores a diesel de 16, 27 e 31 hp, respectivamente – trabalham com 7,5, 10 e 15 kVA de saída, o suficiente para acender de quatro a seis refletores de vapor metálico com lâmpadas de 1.000 W durante 70 h de trabalho. Há ainda duas versões militares (F-10 e F-15) mais robustas, com potências de 10 a 15,5 kVA, respectivamente, gerador embutido e luzes de combate, enquanto o modelo USAF (feito por encomenda da United States Air Force) é uma torre fora de estrada de quatro rodas, que dispensa as patolas. “Todas essas soluções também trazem o que chamamos de ‘iluminação de engenheiro’, que utiliza uma fonte luminosa auxiliar de 12 V, direcionada para o pé do equipamento”, completa Kordon.

ILUMINÂNCIA

A princípio, a maior discrepância entre os modelos com lâmpadas halógenas e com vapor metálico está no custo de aquisição, sendo que as primeiras são mais acessíveis, pois não demandam reator e, ademais, entregam menos potência – na proporção aproximada de um para cinco. Por outro lado, elas têm a vantagem de acendimento instantâneo, o que é requerido em aeroportos, por exemplo. “O vapor demora a acender”, explica o diretor. “O primeiro acendimento leva de 4 a 5 minutos para expandir o gás, enquanto o reacendimento é de 10 a 15 minutos.”

Na Gamma Cobra, ele informa, o maior modelo – Force 15 – também pode ser equipado com lâmpadas de LED, em uma configuração cada vez mais demandada no mercado. E isso tem lá seus (bons) motivos. Dentre as vantagens, o especialista cita uma redução de mais de 80% no consumo de energia e/ou combustível, além de vida útil prolongada de 50 a 75 mil h, contra estimados 3 mil h dos refletores com vapor metálico. “Outro detalhe é a resistência a impactos, de 2.400 g/cm2 da tecnologia LED ante 27 g/cm2 do vapor”, assegura.

Todavia, o que realmente faz a diferença para o usuário é a chamada “iluminância”, um termo técnico ainda pouco considerado. De acordo com Kordon, a tecnologia LED é capaz de atender às determinações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que preconizam um mínimo de iluminação de 5 lux (lx) para as operações. “Acontece que todo mundo trabalha apenas com lúmens (lm), que é a quantidade de luz emitida por uma fonte”, explica. “Mas o que de fato importa é o fluxo luminoso de uma fonte de luz que incide sobre uma superfície situada a certa distância (lm/m2), o que é medido com o luxímetro deitado. É a luz mínima, o suficiente para o operador enxergar uma moeda no chão.”

Nesse ponto, a vantagem do LED é estritamente técnica. Em termos de rendimento luminoso, considerando módulos refletores de 250 W equipados com inversores, o LED possui eficiência de 153 lm/w, enquanto o vapor de sódio chega a 130 lm/w, o vapor metálico, a 83 lm/w, e a lâmpada halógena, a 22 lm/w. “Por aí se vê como a tecnologia LED está avançando rápido”, diz Kordon. “Por isso, é preciso colocar essas especificações nas futuras licitações.”

SOLARES

A evolução é contínua, mas não para no uso de LED. Prova disso é a chegada ao mercado das torres solares, equipadas com bateria alimentada por painéis fotovoltaicos. Lançado há dois anos pela Gamma Cobra em versão nacional, o conceito baseia-se em placas solares expansíveis e rebocáveis, facilitando a operação e o transporte. Cada unidade permite o uso de três placas de até 400 W/h, de diferentes tamanhos.

Há alguns anos a empresa oferece as versões rebocáveis GC 100, GC 300 e GC 500, mas já está desenvolvendo um novo modelo sob encomenda para um cliente industrial, executado em aço inox e com maior resistência à corrosão e à abrasão. O equipamento comporta até quatro placas voltaicas de 285 Wh cada uma, alimentando refletores em LED de 150 W para gerar um fluxo luminoso total de 45 mil lm. “Mas já temos em projeto um novo produto que traz um pack maior de baterias, com dois refletores de 250 W, para um dia de autonomia”, antecipa o especialista, ressaltando que a autonomia dos equipamentos depende diretamente da área das placas.

Até por isso, as soluções solares também podem ser híbridas, equipadas com bateria ou gerenciador, que liga automaticamente quando necessário. Recentemente, inclusive, a Gamma Cobra introduziu um novo modelo de gerenciador, para evitar o entupimento do sistema pela borra da gasolina. “Antes, isso acontecia quando a máquina ficava muito tempo sem ligar”, explica Kordon. “Para evitar o problema, o novo dispositivo liga automaticamente duas vezes por semana, durante 5 minutos.”

Saiba mais:
Gamma Cobra: www.gammacobra.com.br

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